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Mostrando postagens de maio, 2018

Leydesdorff & Milojevic

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Leydesdorff & Milojevic (2012) Neste texto foi publicado preliminarmente em 2012 e atualmente está presente na International Encyclopedia of the Social & Behavioral Sciences (2 ed.) , de 2015, seção Science and Technology Studies, subseção Perspectives on Science and Technology; Alguns pontos trazidos pelos autores parecem entrar em conflito com Sengupta (1992); Os autores partem com a definição de Hess (1997) que define este campo como o "estudo quantitativo da ciência, comunicação científica e política científica" e já trazem o uso do SCI, criado por Garfield, e logo abraçado pela comunidade científica; Em 1978 foi publicado o livro Toward a Metric of Science , escrito por Merton, entre outros. Os autores e durante os anos 60 e 70 o autor cita os diversos artigos de Price e sua contribuição na fundamentação teórica da bibliometria; Segundo os autores, a partir dos anos 80 a sociologia da ciência se voltou para a micro-análise e, devido a isso, a an

Sengupta

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Sengupta (1992) Neste artigo Sengupta definirá os termos Bibliometria, Informetria, Cientometria e Librametria de acordo com seu levantamento bibliográfico; Sengupta afimar que os quatro termos podem ser, e são na prática, encarados como sinônimos e intercambiáveis entre si, porém é possível delimitá-los; BIBLIOMETRIA : Segundo Sengupta, este termo foi cunhado por Pritchard em 1969, mas técnicas bibliométricas ja haviam sido usadas e discutidas anteriormente sem um nome específico ou sob a alcunha de "bibliografia estatística", como denominado por Hulme e se referia a quantificação do crescimento do conhecimento científico e, por conseguinte, o crescimento da sociedade moderna. Ele também menciona a breve nota de Wittig (1978) sobre a bibliografia estatística; É mencionada a contribuição metodológica pioneira de Gross & Gross (1927), em seu artigo voltado para administração da coleção de bibliotecas; O autor dá a definição de vários autores para este t

Gingras, Capítulo 4

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Gingras (2016) A avaliação da pesquisa Gingras inicia descrevendo as três principais fontes de dados bibliométricos: Web of Science, Scopus e Google Scholar. As duas primeiras são pagas e possuem alto nível de sistematização e confiabilidade enquanto a última é gratuita mas altamente manipulável por não necessitar de uma revisão por pares para os artigos cadastrados; O autor chega a dizer que o acesso fácil e sem críticas ao Google Scholar foi um dos fatores responsáveis pela proliferação de índices avaliativos mal construídos, o que o autor chama de "anarquia avaliativa"; Gingras destaca os aspectos mercadológicos das bases de dados, uma vez que até 2005, com a entrada do Scopus no mercado, o SCI havia mantido relativamente o mesmo número de cobertura de revistas desde sua criação; Gingras ressalta alguns pontos importantes como levar em conta a especificidade de cada campo, lembrar que os bancos de dados não catalogam todas as revistas que existem e qu

Gingras, Capítulo 3

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Gingras (2016) A multiplicação das avaliações Gingras afirma que os processos avaliativos não são novos, mas que na verdade remontam ao processo de institucionalização da ciência, a partir do século XVII. Segundo ele, as publicações, demandas, currículos, verbas, promoções, departamentos, programas e universidades já são avaliados a muito tempo; Gingras narra brevemente as transformações dos artigos científicos, antes publicado em revistas generalistas, estes passaram a se concentrar cada vez mais em revistas especializadas. O autor afirma que até o início do século XX, não havia grande critério avaliativo para se aceitar uma publicação além da avaliação dos editores e/ou de um especialista no tema, Gingras ainda informa que as taxas de rejeição eram bem baixas. O autor diz que a avaliação por pares também é usada para analisar as demandas por verbas. A partir da institucionalização da ciência surgiram agências governamentais dedicadas ao controle dos recursos para p

Gingras, Capítulo 2

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Gingras (2016) O que a bibliometria nos ensina sobre a dinâmica das ciências Gingras informa que até o surgimento do Scopus, em 2004, pela Elsevier, o SCI da ISI era o único Índex científico disponível. Acredito que hoje poderíamos contar o Scielo e o Google Scholar. Além disso, o livro está um pouco desatualizado, pois afirma que o SCI ainda faz parte da Thomsom Reuters sendo que ele foi vendido em 2016 para a Clarivative Analytics; O livro possui um problema de tradução na página 41, onde o tradutor coloca o termo "diploma" no lugar de "patente". Suponho que isso seja um erro confundido do original francês e não do inglês; Respondendo sobre a limitação de adição de autores no SCI impresso, Eugene Garfield disse que o Índex tinha a finalidade principal de ser um banco de dados bibliográfico e não um indicador de desempenho de cientistas. Gingras aponta que Garfield estava consciente dos custos necessários para mudar a formatação e adicionar mais

Gingras, Capítulo 1

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Gingras (2016) Livro publicado pela Editora UERJ, traduzido por Carlos Deane (sem informação se a tradução foi do original francês ou da tradução para o inglês) e prefaciado por Carlos Vainer. O autor, Yvres Gingras, é um historiador e sociólogo da ciência canadense além de ser o coordenador do OST e do CIRST . As origens da bibliometria Gingras inicia com terminologia. Para ele, a ciêntometria é a medida quantitativa do conjunto das atividades ciêntificas incluindo os investimentos, a formação profissional e a produtividade, enquanto a bibliometria é considerada como um subconjunto da anterior e se preocupa apenas com as publicações científicas (quaisquer que sejam) e suas propriedades. O autor adiciona que atualmente os termos são intercambiáveis, pois o estudo da dinâminca científica faz uso de dados bibliométricos. O autor retoma o contexto dos ano 1920 e 1930 de gerência de bibliotecas, sobrecarregadas pela crescente quantidade de revistas científicas, que