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Mostrando postagens de abril, 2019

Collins e Pinch, O Golem (1993). Cap. 3

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"It is our image of science which needs changing, not the way science is conducted." CAPÍTULO TRÊS - O Sol em um tubo de ensaio: A história da fusão fria. PRACONTAL, A impostura científica em dez lições. 2004. pp. 137-151. Em 23 de março de 1989, Pons e Fleischmann (P&F) anunciaram, em uma coletiva de imprensa, que desenvolvido um mecanismo de fusão fria. Collin e Pinch afirmam que ambos haviam constuído uma reputação com hipóteses de alto risco. O mecanismo constitia em uma célula de eletrólise. Um frasco de água pesada (com átomos de deutério), cátodo de paládio e um ânodo de platina. O sal condutor era deuteróxido de lítio. Os átomos de hidrogênio pesado se fundiriam em hélio, resultando em energia, calor, subprodutos nucleares e traços de trítio, ou hidrogênio superpesado. Segundo Collins e Pinch, o raciocínio deles era o seguinte: " It is known that palladium has a surprising ability to absorb vast quantities of hydrogen. If a piece of palladium is

VON MARTIUS; DOSSE; SCHWARCZ. História Romântica.

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Primeiramente, deve se estabelecer a filosofia histórica de Kant, e como ela influenciou a historiografia do século XIX. Kant postulou uma "evolução" por estágios das civilizações, da barbaridade em direção à civilização. DOSSE, François. A história à prova do tempo: da história em migalhas ao resgate do sentido. São Paulo: Unesp, 1999. (pp 11-16). Dosse estabelece a nova visão de história surgida após a revolução francesa, na qual dá se mais valor ao povo, a descontinuidade de governo, pela "narração animada" além de uma ênfase ao povo, especialmente a burguesia, em detrimento da história da corte. Há também a questão do Nacionalismo, construído pelo historiador como um modo de gerar uma identidade nacional para o povo. Ele age como um mediador entre os grupos polarizados da sociedade. O historiador age como sacerdote e soldado, com um lugar de autoridade na sociedade, responsável pela construção de uma consciência nacional por meio de um discurso h

Collins e Pinch, O Golem (1993). Cap. 2

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"We have no reason to think that relativity is anything but the truth - and a very beautiful, delightful and astonishing truth it is - but it is a truth which came into being as a result of decisions about how we should live our scientific lives, and how we should license our scientific observations; it was not a truth forced on us by the inexorable logic of a set of crucial experiments." CAPÍTULO DOIS - Dois experimentos que "provaram" a teoria da relatividade. A construção do mito de fundação de teoria da relatividade de Einstein envolve dois experimentos tidos como "cruciais". Estes são o experimento com o éter de Michelson-Morley e as observações de um eclipse solar organizadas por Eddington em Sobral e Príncipe. Os autores afirmam que a ligação entre os experimentos de Einstein e Michelson foram cunhados por proponentes da relatividade anos depois, enquanto o próprio Einstein não tinha muito interesse neles. Os autores definem algumas