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Mostrando postagens de maio, 2019

Leal & Oliveira; Souza; Neves & Padilha; Duarte & Costa; Souza & Oliveira; Espírito Santo.

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Leal e Oliveira (1984) Um biblioteca especializada em uma área do conhecimento humano armazena uma bibliografia selecionado que deve ser divulgada pelo bibliotecário a serviço do usuário. Segundo PEREIRA [1980], o estudo do usuário é uma ferramenta básica e indispensável para atendimento do planejamento e avaliação das atividades de informação. (p. 52) Esta pesquisa foi realizada em uma biblioteca especializada da Escola de Enfermagem de USP. As autoras concluíram que há uma preferência de livros sobre periódicos, os usuários não trazem uma bibliografia selecionada previamente. Nossa experiência com este trabalho nos leva a acreditar que tais estudos devam visar, cada um, um aspecto determinado: caracterização do usuário, procura e obtenção da informação desejada e outros . (p. 62) Souza (2006) Souza fala sobre a formação acadêmica  e visibilidade social de profissionais bibliotecários e cientistas da informação. Para ele, a faculdade apresenta dois caminhos,

Olohan & Salama-Carr, Olohan, Olohan, Montgomery.

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Olohan & Salama-Carr (2011) Apresentação de uma edição do The Translator voltada para a tradução científica. Historiadores da ciência não pensam na questão da tradução mesmo sendo demonstrada a sua importância para a disseminação do conhecimento. O discurso científico é tido como neutro e rigoroso, portanto atrai menos atenção de estudiosos da tradução do que a literatura. A maioria dos estudiosos da tradução não são especialistas em alguma área científica o que dificulta sua entrada em um campo devido ao hermetismo característico da ciência. Os estudos da Linguagem para Propósitos Específicos (LSP) perpetuam noções de universalismo e objetivismo e tratam o discurso científico como estritamente verídico e objetivo. Entretanto, a sociologia, filosofia e história da ciência, em conjunto com os Science Studies desconstroem cada vez mais o mito científico. Além disso, a virada sociológica dos Estudos da Tradução levou ao aumento de pesquisas em tradução científica, por reco

Machado, Fonseca, Pereira.

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- Machado (2010) Capítulo 2 da tese de doutorado de Machado, p. 24 - 69. A virada historiográfica dos Estudos da Tradução tem foco tripo: nos tradutores, nas práticas tradutórias e nas teorias da tradução. Machado comenta a situação histórica da profissionalização do tradutor: Hoje em dia, o cenário mais comum é que o tradutor seja um especialista em tradução, e não necessariamente no assunto traduzido, sem nenhum vínculo com a comunidade científica para a qual está fazendo suas traduções. Não se trata aqui de uma crítica à profissionalização da atividade tradutória, apenas a constatação de que, ao não fazer parte da comunidade científica, o principal compromisso desse tradutor será com quem o contrata, normalmente uma editora, que, por sua vez, buscará sobretudo a melhor relação custo-benefício. É claro que na Idade Média e na Renascença também havia a figura do patrocinador, ou seja, havia também outros interesses envolvidos na prática tradutória, mas, para atendê-los, a

Cardozo, Oliveira, Rodrigues, Chesterman, Fitas.

- Cardozo (2008) Parte do livro Literatura, Crítica, Cultura I (2008) organizado por Oliveira e Lage. Cardozo inicia seu texto trazendo exemplos da história da tradução: o Sofócles de Hölderlin que desafiou a tradição filológica alemã da época, "seu texto traduzido colocava em questão a própria imagem que os alemães tinham dos gregos até então"; as "belles infidèles" de D'Ablancourt, tradutor que prezava pela clareza e pela beleza ao invés de tentar ser fiel ao texto; Assim, existem tanto práticas assimiladoras quanto de abertura, embora ambas sejam apropriadoras. Isto leva a um paradoxo:  [...] tanto uma prática de diluição do outro no contexto do próprio quanto uma prática que prima em destacar o outro em sua especificidade parecem, por um lado, não conseguir se eximir de uma certa violência com o outro, ao mesmo tempo em que por outro lado, representam movimentos produtivos para uma construção pautada pelo respeito do outro em sua alteridade.

Collins e Pinch, O Golem (1993). Cap. 4

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" Perfect hindsight is a dangerous ally in the history of science. " CAPÍTULO QUATRO - Os germes da discórdia: Louis Pasteur e as origens da vida. Pasteur, em sua tentativa de subjulgar a teoria da abiogênese realizou uma série de experimentos que deveriam obedecer as seguintes regras: 1. O meio de cultura deve estar estéril, mas também ser capaz de nutrir vida.; 2. Se o frasco for aberto deve se ter cuidado com a entrada de ar puro ou contaminado. A determinação de microorganismos no ar por microscopia ainda era controversa, de modo que a esterilização do ar por diversos meios também era passível de descrédito pelos proponentes da abiogênse: Though in most cases admission of air treated this way [passed through acids or alkalis, heated or filtered] did not cause sterilised fluids to corrupt, putrescence occurred in enough cases to allow the spontaneous generation hypothesis to live on. In any case, where the treatment of the air was extreme, it might have

Nicolaisen & Frandsen

- Nicolaisen & Frandsen (2018) Estudo sobre os motivos de comunicações científicas não serem citadas (uncitedness), uma linha de pesquisa dentro da cientometria; Os autores coleteram e analisaram trinta milhões de documentos de diferentes gêneros (artigos, notas, cartas, etc...) dos quais cerca de oito milhões nunca foram citados; Eles concluem que artigos são mais fáceis de serem citados entre os diferentes gêneros científicos, insinuando uma "hierarquia de gênero". Entretanto, essa estrutura varia entre os campos científicos de acordo com suas peculiaridades (por exemplo, os chamados "conference papers" são muito pouco citados nas Artes e Humanidades enquanto o contrário acontece em Medicina); Na dimensão temporal, confirma-se de maneira genérica o óbvio, ou seja, documentos mais antigos tem mais chances de serem citados. O tempo de primeira citação (time of first citation - TFC) também varia de campo para campo. Sua conclusão é: Uncitedness d