Kragh, XVI - Prosopography


  • O autor discute a história da prosopografia, sequencialmente: Galton, Ostwald, de Candolle até Merton. Afirmando que é uma técnica ainda periférica na HCC.
  •  As fontes importantes para esse campo são biografias coletivas, tabelas de descobertas, protocolos, anuários, registros acadêmicos entre outros.
  • Estudos sociológicos sobre a estrutura de grupos de pesquisa e seu desenvolvimento utilizam técnicas prosopográficas. Chegando a conclusões de que o sucesso de uma disciplina depende  também de como é propagandeada, afirma-se ainda que essas questões sociológicos de divulgação e recrutamento são mais importantes do que a verdade da tese defendida para o desenvolvimento de uma ciência. "Science does not live on by itself, on the strength of its intellectual qualities alone."
  • Os dados e delineamento dos prosopográfos não são alheios a questões subjetivas ou qualitativas.
  • Ainda, o estudo coletivo de biografias configura um estudo da aristocracia da ciência mas há um esforço recente para incluir cientistas não tão reconhecidos assim como não-cientistas importantes para a ciência.
  • Discussão interessante para FAPESP in Shapin: "In point of fact, science as people think of it and as they use it is every bit as historically important as science as scientists conceive of it. .. . Recent work hints that we have grossly underestimated the extent to which scientific ideas, scientific principles, attitudes and modes of enquiry permeated the social structure and served important structural and dynamic purposes in the process of British industrialization."
  • Prosopografia não é muito aplicável a desenvolvimentos científicos sem audiência.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Seminários e apresentações

RETRANSLATION - Bensimon 1990; Berman 1990; Gambier 1994; Pym 1998; Chesterman 2000; Jianzhong 2003; Paloposki e Koskinen 2004; Brisset 2004; Desmidt 2009; Koskinen e Paloposki 2010; Monti 2011; Venuti 2004/2013; Deane-Cox 2014; Alvstad e Rosa 2015; Massadier-Kennedy 2015; Van Poucke 2017; Gürçaglar 2019; Sahin et al 2019; Van Poucke 2019; Albatchen e Gürçaglar 2019; Wardle 2019; PEETERS E VAN BUCKEN 2023; GÜRSES E SAHIN 2023