Collichio 1988

 

INTRO

  • Na frança, os sectários de comte entenderam as ideia sde Darwin como "uma nova metafísica perigosa". 16
  • "O darwinismo, desde a Origme das espécies, estava carrregado de conteudo filosofico sicoilofico, psicologicio, religiosa. A tradutora da riemrias edição francesa dessa obra, Mmme. Clemence de Royer. contribuiu para isso. A ligação da ideia sdw alwwçÕ natural com a de seleção artificial foi inevitavel desde o incio, e Darwin não está inocente nessa associação." 17
  • Darwinismo junto com o cientificismo do inal do Xix, acompanhado de positivismo, spenciarinimso, haeckelismo etc. Roque Spencer Manoel de Barros afirma que o cierntificismo é marcado pelo relativismo e continuismo histórico. Cada filosofia tenta patentear a lei do progresso social.
  • Buscava-se, no Brasil, "uma teoria cientifica ou doutrina filosfica que se convertesse em insturmento de esxplicação da realidad e politica e social brasileira, primeitnido ao mesmo tempo interferir nessa realidade com vistas ao 'progresso' da nação" 18.  As ideias de Darwin foram cooptadas nesse sentido.
  • "Curiosamente, uma teoria que deveria desembocar no elitimso, ao qual de fato levou em muitos países, deu suporte, no Brasil, à posição liberal republicana, porquanto a monarquia constituía o primeiroobstáculo ao "progresso" a remover. Assim, os darwinistas brasileiros foram antimonarquisrtas, republicanos  beligerantes, agitadores, porpagandistas como Miranda Azevedo ou adesistas teoricos, sinceros e comproemtidos, como Tobias Barreto." "Lutaram contra o clericalimso, o absolutismo, o militarismo. Repudiaram a indiferença relativa à ciencia e  à atuação política. Para eles a neutralidade era criminosa, o pacifismo doloso e o aulicismo impoerdoável." 19
  • Infiltração do germanismo por meio de Tobias Barreto, permitiu um salto na aceitação do darwinismo que não ocorreu na frança.
  • Não é uma história do darwinismo no brasil. Para Collichio o Darwinismo no BR ajudou a aliciar jovens para inelectualidade e partidos liberais que levaram ao fim do império.
CAPÍTULO I - MIRANDA AZEVEDO
  • Augusto César de Miranda Azevedo, 10/10/1851, Sorocaba. Filho de magistrado. Estudou no Rio e formou-se em medicina. Clinicou no Rio e cidades do interior de SP. Morreu na capital em 1907. Foi professor de higiene pública na Faculdade de Direito de SP de 1891 até a morte. Além das atribuições médicas era redator e fundador da Revista Médica [do Rio de Janeiro], também publicaba em outros periódicos, inclusiva o "A reública". Tinha o pseudônimo Verax na "Provinica". Participava ativamente dos órgãos da classe. Enquanto jornalista era bastante crítico e ativista.
  • Doutorado publicado em 1875. Defendido no ano anterior e aprovado com elogios. Dvidida em:
    • Dissertação: Beriberi
    • Mecina cirurgica: das operações reclmadas pela fístula lacrimal
    • Higiene: Da educação física eoral da mocidade no Rio de Janeiro e de sua Influencia sobre a saude - Lamenta pelas condições precárias dos estabelecimentos de ensino. Relaciona doenças com as condições não higiênicas do meio.
    • Ciencias acessorias (bot e zoo): Do darwinismio - é aceitável o aperfeiçoamento cada vez mais completo das espécies até o homem.
  • Joaquim Ribeiro de Souza Mendonça - Formou-se em 1876 com uma tese na qual criticava o darwinismo por meio do positivismo. 25
  • Tomou partido pelos reformistas, como Caminhoá, na faculdade de medicina que queriam "ensino menos teórico e mais experimental, igualde de condições para estudantes do sexo feminino, isenção de impostos sobre livros e instrumentos científicos importados e outras inoações" 27
  • Era republicano e a favor do ensino livre no Brasil. Em 1869 proferiu um discurso abolicionista 28. Promovia a imigração 29
  • Era ativo politicamente após a república, participando e atuando como primeiro presidente da Assembléia Legislativa do stado. Afasta-se após a 2 revolsta armada em 1892 e dedicou-se ao IHG de SP. 30-1
  • Maioria dos médicos era republicano. Lembrando a relação entre isso e o cientificismo. Fellisbelo Freire diz que a difusão de ideias evolucionistas e as faculdades de medicina foram muito importantes para a proclamação da república. Koseritz confirma que onde antes reinava o positivismo ve-se agora darwinistas e haecklianos. 31-2
  • Todos os espaços foram infiltrados pelo republicanismo, inclusive a divulgação científica como nas conferências da glória.
  • Traduziu em parceria com Alberto Löfgren o aritog "O estadod e direito entre os atuóctones do Brasil" de Von Martius, mas não publicvou pesquisas cientificas no peirodico do IHGB. 33
  • Não era germanista. Lia quase tudo em francês, raramente em inglês. Não havia tant aliteratura no br para não falantes de alemão. Collichio critica o prefácio de Royer. mas não fala das outras trads. Origem do homem já estava disponível em francês no Br. A história da criação natural de JHaeckel também etrad fr, assim como darwin e a cc da lingagem. As conferencias buchner também. O mesmo vale para obras de Naidin, Fabre, Ferriére, Schmidt e Schafhausen 34
    • "É posssivel verificar que as leitruas que constiuíram veículo das ifnormações que tinha sobr eo darwinismo, além das obras do proprio Darwin, citadas na tradução frances, foram sobretudo as de Haeckel, Büchner, Oscar Schmidt, Emile Ferrière e Quatrefages." 34
  • Já era Haeckliano em 1874 em sua tese. Defende a doutrina monistica mecanicista. Para ele o homem é o pico do aperfeiçoamento das espécies e crticia a teologia. 35
  • Na faculdade de medicina o darwinismo aparecia, entre os não citados anteriormente vemos Broca e Flourens, Gustave Le Bon, Charles Robin, Büchner, Vogt, Moleschott e Taine.
  • Conferencias da Glória
    • Primeira: Darwinimso e haecklianimso como formas de divulgação. Enfrente a teologia e ortodoxia. Via cc e religião com pontos inconciliaveis. Define o darwinismo em cojunto com haeckel como "uma paerte dessa lei geral da itnerpretação do sfatos universais a qual sutente que todos os organismos ... derivam de um pequno númeor de tipos antepassados ... [transformados por]] SN"; 4 leis fundamentais: luta pela vida, variabilidades, hereditarieda e SN. Faz um resumo da história do transformismo. e da vida de Darwin. Fa zassociações fráticas denuciando o exercito que mata os jovens fortes, estimula o ensino para toda a população par auqe todos possam exercitar o intelecto. Collichio reittera o cientificismo e enfatiza ao exercicio das faculdades que podem elevar o homem. 36-9
      • "Os pressupostos fundamentais do darwinismo haecklieano -transmissao hereditaria dos caracteres adquiri9dos, meso os intelecutias interferencia no procedsso de seleção através de mudanças fucnionais produzidas, como na seleção artificial doméstica dos animais- esão por trás dessa incipiente manifestado do 'darwinismismo social' de Miranda Azevedo" 39
    • Segunda: Monismo. Unidade das leis que regem os reinos orgânicos e inorGânicos. Materialista. Uniformitarista. Dá vários estudos de casa, mais ou menos. 39-40
    • Terceira: Resposta às críticas. Não pretende invadir o religiosos. Examina o conceito de espécie e discute sobre as condiões od meio. Refere-se a progressiva divergência dos organismos. 40
    • Nas outras conferencias, das quais texto mais substancial não sobrou, tratam da descendência do homem. Usa a lei genealógica de Haeckel como apoio. Escandalo para a plateia aproximar o homem do macaco.
  • Nas conferências não ha originalidade a n ser nas aplicações sociais. É uma "aula sobre a concepção biológica de Darwin, rigorosamente apresentada do ponto de vista do monismo haeckeliano".  41 Não cita haeckel exaustivasmente contudo.
  • Collichio diz que não há indicios de plágio de ferriere e buchner
  • Mais importante como divulgaor e n filosofo, importante na ilustração brasileira ao casar o cientificismo com a politica. 42
  • Syvio romero afirma que Darwin e Comte só foram pronunciados em pública a partir de 1874 com Miranda Azevedo e Tobias Barreto. 42-3 [ver outras citações de jonrais citadas no texto]
  • A partir de 1876, passou-se a escolher palestrantes monarquistas par aa glortai. A partir de 1869 os abolicionistas estimularamq ue mulheres fossem as conferênciasd. 44
  • Ver controvérsia de azevedo nos jornais 44-6
  • D. Pedro II: lia darwin mas era muito cvatólico e não conseguia conciliar e tentou conhece-lo em 1877. Não gostava de Buchner ou Haeckel. 48
  • Pouquissimos outros darwinistas em 1875, além de azevedo outros que merecem destaque são caminhoá, gaspar, cabral, coisa que mudaria na década de 80. Nessa década remota o positivismo comteano também que Azevedo não gostava mas não se aprofundou 48-9
  • Miranda pode ser o outro lado de uma polêmica trava com o positivista Pereira Barreto. 49
  • Miranda azevedo incluiu o darwinimso em alguns programas de ensino 50
CAPÍTULO II - ESCOLA DE RECIFE
  • Sylvio Romero chamou o grupo de escola do recife, que foi consagrado pelos historiadores, em resposta ao titulo jocoso de escola teuto-sergipana dado por Laet ao grupo que circulava em torno de Tobias Barreto. Nem todos os membros eram de recife, uma vez que os discipulos de barreto se disseminaram pelo Brasil. 80
  • Syvio Romero coloca Miranda Azevedo como alguém não original. Collichio acredita que seu potencial é de divulgador 51
  • Romero
    • ... definiu-se como evolucionistas spenceriano e considerou implícita e necessária, dentro dessa postura filosofica, a aceitação das ideias de Darwin. Refutou a aplicação do monismo haeckeliano àsociologia, mas não deixou de dibulgar e icnentirvar a obra de Tito Lívio de Castro ... Fausto Cardoso, Estelita Tapajós ... Convivendo com Tobias Barreto, discutiu e divulgou o "monismo filosófico de Noiré", embora não o aceitasse ... [combatia~] tudo o que não representasse evolução ou que significasse peretuação de uma fase .... Positivista a princípio, depois positivista não otodoxo, foi finalmente violento acusador da doutrina na acepçaõ da por Teixeira Mendes no brasil, e mais tarde adversário agressivo do prórpio comtismo. Admiarador da ciênia e das letras germÂnicas, n~]ao hesiout em repudiar as tentativas de segregação oud ominação alemão no Brasil. Republicano desde 1869, não deixou de tomar posições indpeendentes que lhe valeram acusações sérias de flirianismo anti-liberal em 1891 ... Adepto das ideias de Rudolf von Ihering aplicadas ao direito, Sylvio não deixou de discutir contribuições diveergentes e incentivar a pesquisa e a busca no campo da jurisprudência. 52
  • A luta pela vida e SN permeiam sua obra. Em "Filosofia do Brasil", a análise de cada pensador é feita em relação a sua aceitação ou rejeição do darwinismo e da ciência e filosofia alemã. Nessa obra se diz comteano pela vertente de Littré e afirma buscar uma harmonização do positivismo com o transformismo de Darwin, usando Spencer como exemplo. 53
  • Em outra obra diz: "crpitica e evolução se abraçam e se completasm: não existe contradição entre ela; e é exatamente a junção, a conlu~encia dos dois princípios que constitui a superioridade da filosofia de Herert Spencer sobre o puro criticismo de Mansel e o putro transformismo de Darwin e Haeckel. Existentes, ambas, sob formas diversas no Kantimos e no Positivsmo, avbultam e equilibrma-se a filosofia sintética do grande gênio ingles. 54
    • "Na frança o evolucionismo de Spencer acabou por acomodar as dieias darwinistas, sem os incovientes das modalidades monistas e teve pelna aceitação nos meios científcios no fim do século. Sylvio pe interpete, aqui, dessa conciliação de ideias darwinistas consideradas ireeversivaies par aa cc. -  e que de fato se mostrariam viávies no seuclo XX - com uma oportunidade infinitamenter aberta d eprofgresso que spencer sustenvtava com a unica compativel coma  ciência." 58
  • No História da literatura brasileira afirma querer escrever um trabalho naturalista, positivista e evolucionista para explicar o brasil. A literatura seguiria uma lei da evolão na filogenia das ideias, as ideias lutam pela existência, são herdadas e tem características tradicionais e inovadoras. Também seguem a lei da recaptulação de Haeckel 54-5
  • Usa isso pra ser racista, pois no povo brasileiro diz que a raça branca vencerá. Criticando a influencia do meio na mestiçagem faz o mesmo 56
  • Romero sobre o darwinimso em Portugal:
    • "o darwinimso na esfera cientifica e o spencerimso na ordem filosofica, hoje tão esplhados em todo o brasil pela ação vasta e incessante das academia so rio, bahia, recife e são paulo e pelas escolas superiores de minas e do Rio Grande do Sul só tardiamente chegarama a Portugal, onde não teêm feito vasto caminho, emperrado que hão ali permanceido os espírtitos do semi-positivismo de Littré. Onde o seu atraso é de assombra deveras é em doutrinas e ideias provenientes da Alemnhça. Só agora muito recentmeente traduções francesas lhes deram o conhecimento vago e superficial de Schopenhauer, Hartmna, Haeckel.. E não passaram daí. A transformação completa da intuição ju´ridfica por Ihering, Post, Fröebel é-lhes totalmente desconhecida, como o são ostrabalhos pubhlicitários de um Gneist e os estudos filosóficos de um Ludwig Noiré, por exemplo" 56
  • Busca interpretar a cc e a filo especulativa para atender a realidade social e politica brasileira e progredir onde possível.57
  • Collichio diz que ele foi figura central da escola de recife e seu criador, uma vez que divulgava e discutia vários outros autores. Difundia suas dieias na corte e buscava integra-los ao povo e a miscigenação. 58
  • "É impossível jular Sylvio Romero como historiador da literatura e da filosofia, descartando seu engajamento como adepto de uma doutrina - o evolucionismo -, de uma escla  - a do recife - e de um programa - o liboral." 59
  • Entre suas categorizações dos filósofos brasileiros encontramos:
    • reação pelo agnosticimo evolucionista a Haeckel e Noiré, com Tobias Barreto (1870-89); bifurcação spenceriana do evolucionismo, com Sykvio Romero, a que se prendem Orlando Bervilacqua, Oliveira, Bittencourt e outros 1870 a hoje [1911]; Bifurcação haeckliana do evolucionismos, com cabral, muiranda azevedo, tito livio de castro, cardosd, fausto e fragoso 1874 em diante; vários indepentes como Tapajós. [omiti aqui os positivistas, católicos, ecléticos etc.] 59-60
  • A paritr de romero começa a analisar outros pensadores, começando por Tobias Barreto
    • Romero o elogia em 1879, supostamente antes de ser conhecido 60-1
    • Se não havia entusiasmo pela filosofia alemã, o germanismo era bem difundido em outros aspectos institucionais, germanismo era relativamente comum no fim do imerio. 61
    • Collichio discorda do pioneirismo imposto por Romero a Barreto, pois suas referencia sa darwin são muito en passant. Azevedo ainda teria a prerrogativa pra ela. 62
    • Barreto passou do romantismo e ecletismo ao monismo, atingindo o auge em 1882. Já mencionava os materialistas alemães, embora fosse contra suas ideias, e lidava indiretamente com o transformismo na década anterior contudo 62-3
    • Seu germanismo se acentua a partir de 1870. Lia as obras diretamente em alemão.
      • "Da leitura da crítica religiosa Tobias passara ao estudo dos filósofos alemães contemporâneose assim deparou com Hartmann, em 1874. Embora "A origem das especies" tenha sido publicada em 1859, é imporvável que Tovias Barreto tneha lido o orignal inglês, porquanto Sylvio Romero afirma, no Prefácio de Estudos Alemaes, que o amigo teve sempre uma tal ou qual ojeriza a língua a literatura, a nação inglesa, que excluiu a inglaterra de seu sensaiod e literatura comparada e as rweferencia squ edazia aShakespeare Byron, a Hume a Darwine  alumas vezes a huxcle era pelo conhecimento que tinha dels pela cr´tica alemã; Por essa razão, deixou tambem de valorizar stuart mill, buyckle e, ricnpalment,e Herbet Spencer, cuja defesa Sylvio Romeo faz nesse Prefácio, alegando inclusive o desconhcimento de A origem das espécies por Tobias, que nela teria encontrado referencia do próprpio Darwin a Spencer como precuros doevlucionismo."/.../"A obra de Hartmann que pode realmente ter influenciado Tobias e sofreado sua adfesão ao darwinismo é "vrdade e erro no darwinismo", de 1875. Mas é relevasnte notar que só a partir de 1876 sua posição monista vai se definindo. ... Suas convicções monistas terão posteiromente amudança de Haeckel para Noiré ... "64
    • Tinha a ideia do "evolucionimso trandormistico" na qual explicava a evolução das emoções. Aplica o monismo ao direito, que para ele era construído e não natural. Não era amterialista no ambito mais amplo, pois era religioso. 67-8 Isso garantiu uma certa independencia intelectual:
      • "Repudiou certas conclusões de Haeckel quanto a relação do peso do cérebro com aintleigneica e às decorrências quanto a posição da mulher na sociedade, esposada por muitos adeptos do haeckelismo. Por isso defedeu... a participação social da mulher como educadora. Tmabénão swe deicou inlfuienciar pela sdieias cintificista que permiam aceitar a escravidão do negro e aporessão do pobre ou o absoluitimso. Foi por isso abolicionias, anit-monarquista radical e republicano, ou liberal-democrata, com queria" 68 
    • Em 1883 considerava-se um Haeckeliano dissedente. 65 Já em 1888 era antagônico defendendo a liberdade da vontade e a responsabilidade do homem por sua consicência ao invés da filosofia memética de Cardos e Tito Livio. 69
      • ...rompendo com haeckelismo, aceitou a doutrina de Noiré, que implcava alem da ideia de movimento, a de desenvlimentod dseres, pela constant elevação do sentimento proiedad einter dos mesmos seres. Seu "monismo filosifico", adimiqe a ação deliberada da sociedade ara uma convivnecia hamonica dos associados" ... "'em relação à forma dos organismos há sempre um resto que a mecanica não explica'". 72
    • Darwin era monista quanto a isso 70-1 [interpretação bem banaca do Descent, vale a pena reler]
  • Fausto Cardoso
    • Autor de A concepção monística do unverso e Taxonomia Social. 72
    • Haeckeliano ortodoxo, recusa-se a classificar como monistas Hartmann ou Noiré. Bem materialista. 72-3 Era republicano 76
    • Coloca a família como unidade social ao invés do individuo como fazia spencer e, a partir daí, tenta classificar os povos. Raças não são determinadas, mas "formas sociais". Romero não gosta da transposição da lei de Haeckel para a história dos povos.74-5
    • O direito, para Cardoso, não era cultural como par Barreto, mas inerente a coexitência social e é propulsor da cultura, é "o equilibrio qe resulta do sistema de forças coexistentes em luta". 75
    • Collichio lhe confere originalidade 76
  • Graça Aranha
    •  Não é tão agressivo contra os adversártios da doutrina monista. 76
    • o ganho da consicencia do todo universal marca  a separação do homem de seus ancestrasis.Consciencia se encontra nos animas, mas a consciencia metafísica só no espíriro do homem.
      • ... só uma 'filosofia monisra' pode dar ao homem a consciência de que o Universo é um espetáculo em que as fomras se sucedem, se multiplicam, morrem, 'revivem, numa metamorfose infatigável e deslimbrante sem qualquer finalismo religioso,  oral ou político, num jogo da natureza em que o homem partilha com o soutros seres e os outro shomens, da mesma sorte. ... 'A aegria absoluta é a que vem da coepção estética do Universo, base da estética da vida'. .../ A ética que resulta dessa filosofia monística ér uma ligação com os outros homens isenta d apiedade ou simpatia comuns ao cristianimso e ao busismo." 78
      • "Sustenta [contra Tobias Barreto] um sistema monista que abrangesse de ua vez a interpretação de todas as ordens de fenomenos. E acreditava que a ação acumulda das dus forças, hereditariedade e adaptação, acvabaria por determinar o apareciemdno do gêncioa capaz de produzir essa síntese, assim com produziu o genial Charles Darwin. haeckel ain não fora, para el, esse pensador sintético,...". 79
    • Interpreta os problemas socias od brasil pela ótica darwinista haeckliana. por um processo de ontogenese a evolução social recapitula a filogenese universal. O governo deve ser mestiço para representar o povo.78-9
    • Era contra o dualismo, só havia o mundo material. A evolução se aplicava a tudo, inclusive o homem.80
  • Tito Lívio de Castro
    • Representante da escola do recife no rio que desenvolveu seu séquito próprio 81
    • Monista haeckliano.
    • Dizia que a mulher era menos evoluída intelectualmente que o homem e não deveria nem mesmo ser educadora. O homem teria passado por mais transformações e adaptações que a mulher.81-2
    • Leitura teleológica de Darwin 85
    • Collichio discuse seu monismo quanto a vontade humana 86-7
  • Teve vários outros que não vou explicitar aqui.
CAPÍTULO III - DARWINISTAS INDEPENDENTES
  • Domingos Guedes Cabral fundamentava-se nos materialistas alemães. além de Flurens VBroca, Charles Robin e Schaafhausen, alguns desses fortes opositores a darwin. Também cita Taine, e Huxley e coloca a SN como força dominante na evolução do cérebro. Também era haeckeliano.
  • José de Araújo Ribeiro. Tese geológica de 1876 que coloca que o solo se alimenta e cresce como um organismo vivo. Cita bastante Darwin. 100-1
  • Carlos von Koseritz. 
    • Divulgador em 1878 do darwinismo em sua loja maçônica. Passou por vários empregosd e  lugares até se estabelecer com jornalista em porto Alegre onde defendia pautas germâmicas. Seu germanismo o ligou a escla do recige. Era anti-clerical, materialista e darwinsita. Inspirou-se em Lund e Muller e escreveu vários artigos científicos mais populares. 103-4
    • Em suas conferências sobre o darwinismo ataca a igreja e a teologia como um todo preferindo o materialismo alemão, expõe várias ideias cientificas cosmogonicas. Elogia Lutero. Na segunda conferencia materializa também o homem como resultado da evolução por SN. Retifica o maltentendido poplar do macaco e explica as ideias de Darwin. É monista nas questões psiquícas também. Bastante Haeckliano. Cita Darwin textualmente 104-6
    • Resumindo alinhava-se a crítica religiosa, ao germanismo que o aliava a Tobias, educação natural-científica materialista monista e emancipação cultural.
    • Contudo "a obra cientifica dfe Koseritz não pode ser super-valorizada. o interesse do jornlaista pela antropoliga [falalndo de seu Imagens do Brasil] lifa-se a tentativa de obter provas da teoura genealógica - da mesma forma que o interesse de Mirandas Azevedo - e sua contribuilção é modesta." 108
    • Era antimonarquista até conhecer D. Pedro II.
  • Depois cita mais alguns pensadores.
CONCLUSÃO
  •  Azevedo: primeira apologia pública do darwinimso na defesa de sua tese em 1874. 111
  • Nas conferencias a principio defende o haeckelismo.
  • Em 1875, Cabral apresenta sua tese sobre as funções od cérebro onde também defende ideias darwinistas e materialistas. Romero em sua tese do mesmo ano defende a aplicação do darwinismo ao direito.
  • A Filosofia no Brasil de Romero pode ser considerada a maior obra darwinista no brasil até o final dos 1870s.
  • Koseritz se revela como Darwinista em 1878.
  • A partir de 1880s Barreto passa ser o princpial divulgado de ideias darwinistas, até então referidon-se apenas en passent ao assunto. Aplica von Ihering ao direito e defende o monismo 112
  • "O elo que liga Miranda Azevedo aos demais darwinistas brasileiros, embora dels estivesse afastado fisicamente, ée o programa polítivo-social que formularam todos  - com exceção do Visconde do Rio Grande - aproveitando as teorias de Darwin." ... "Eles entenderam que a sobrevivência e a sobreviovência nacional só poderiam ser gasrantidas se melhorássemos o produto sociogêjnico atrasvés da educação, da informação, da mudança dos padrões, valore s edeiais naiconas, com base na ciêjmc9ia." 112-3
  • Sobre aquele lance da vontade:
    • "Os dilemas em que se embrenharam os darwinistas brasileiros, e sobretudo tobias barreto, eram os mesmo em que achavam eleados os filsoofos e cientis do velho mundo para resolver o probela daliberdado do home ed ahistória da cultua. Para Darwin, que se definira como "opelo menos agno´sotico", nçao hacvia difgiculade em considraro o homwem como um ser moral porquanto consicnete das consequencia s de seus atos, e ao memso tempo govbernaod por darõa de conduta herdados na luta pea sobreivneic aspropria, da desncednia ou od grupo, A amioria dos noossos dariwnistas - Miranda Azevedo, guedes cabral, fausto carodoso, tito livio - acieotu esta posição. Mas alguns, como TObias Barretyo, buscarta soluções que aomocdassem a dieia de que uma natureza específica do home pressuopõe a liberdade da vontade e de que a cultura é produto do hom e de su aliberdade -  essa busca desebocou incilamente em doutrinas mistas de kantismo e darwinsmo, como o monimos telológico de Noiré, exaltado no Brasil, e só aqui. A intuição de tobia sdde que a natureza do homem ed a sociadeade ereqierem soluções que vão além das reposstas que a mera observação fpatica pode dar, não seria desenvolvida no século XX. Mas a exacerbação darwinista - e cientificista em geral - além das mudanças políticas para as quais contribuiu com forte e agressivo vontiente, leovou à consideração do homsen públivos a imporância das ciência snaturais e das iniciativas científica e cultuais que apíos a república seriam objeto de preocuopação legal mais intensa." 113
  • AS ideias darwinistas foram importante spara a elaboração da antropologia nacional 114
  • Miranda Azecvedo teve um papekl importante em introdfuzir conceitos darwinitas nos cursos que ministrou como professor de medicina e edireito em diversas faculdades. A partir de 1870 estes temas começaram a pipocar no ensino secundário.
  • Diz que, no ambito pedagocio, positivas e darwinistas tinham o memso ideal: o republicanismo.

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