Gualtieri 2008


INTRO
  • Darwinismo social de matiz Haeckeliana, o processo civilizatório de um povo recapitulava a história de povos civilizados. Na matiz Spenceriana as sociedades seguiam o aumento de complexidade visto no mundo natural. 13-4
  • Favorecia a postura otimista de alguns intelectuais brasileiros de melhora da nação.
    • Espelhando-se na Europa, poderiam propor um programa de ação que levasse à queda da monarquia, à extinção do trbalaho escravo, à introdução do trabalho livre, a privilegiar a livre concorrência e reexaminar a concerpção do Estado. O papel dos intelectuais identificados com o evolucionismo era precisamente apressar a marcha do país para cumprir a trajetória prevista. 14
  • Sylvio Romero dizia que povos atrasados deveriam se espelhar em povos avançados. 14
  • Arthur Orlando tinha visão fatalista. República era inevitável. 15
  • Darwin e Comte foram armas ideológicas. 15 Nota 5 cita diversos autores que trabalharam isso na américa altina.
  • Objetivo: "mais do qe analisar a recepção, foi verificar se e como as ideias evoluicionista pós-origem tornaram-se instrumento de trabalho em instituições científicas brasileiras"
  • Crítica a Collichio
    • ao fazer um balanço das contribuições do pensamento darwinista nos vários âmbitos da vida brasileira, nao reconece a incorporação desse ideário na vida cine´tifica do país do século XIX, convencida de que do ponto de vista da história das ciências, os cinetista sbrasileiros só em meados do século xx despertariam para as conquistas da biologia. Essa conclusão não procede, pois como ela mesma ressalta seu trbalaho não teve por finaliudade escrever a história do darwinsmos no Brasil, tarefaampla, ainda por realizar (p. 21). Precisamente em erelação à contribuiçãodo darwinismo para as ciÊncia, no Brasil, seu estudo n~]ao contém elementos suficiente que permitama firmar a genralizaão pretendida. Collichio se antecipa nessa afirmativa, provavelmente, por partilhar uma visão na incomum na literaturs erspecializada de até duas décadas atrás, na qual se inclui Fernando de Azevedo (1994), para quem, no Brasil, não existiriam as condiç~ioes apropriadas para o cultivo das ciências, de modoque não reconhece a existência de práticas científicas regulares anteriormente ao século XX. 16
  • Mas há vários trabalhos anteriores. Fritz Müller, ideário positivista e evolucionista dos museus. 16
  • Cientistas como sujeitos do conhecimento perpassados por diversas necessidades (Pestre). Historização do conhecimento, deslocamento dos significados no espaço-tempo. 19
  •  Cita muito Mayr 1991 para discutir o darwinismo. Ler depois. Ver também Hull em Glick 1988
  • Avaliação pessimista de Mayr do pluralismo semantico do termo Darwismo criado em 1864 por Huxley [parece ter surgido antes nas cartas link]. 
  • Darwinismo como profissão de fé daqueles que se declaravam leais a Darwin (ver Mayr 1991, ma cita tbm Bowler 1996).
    • .... mesmo aqueles unanimamente reconhecidos na literatura como darwinistas não estavam de acordo em todos os pontos. A ideia de seleção natural,  a incorporação do ser humano no reino animal e a exclusao de um Criador agindo diretamente no processo de transofrmação orgâmnca, trÊsimportances concepções de Darwin, foram diferentemente assimildas pelos reconhecidos darwinsitas. 21
  • Lyell e Huxley não aderiram a SN; Wallace e Lyell não concordavam quanto ao lugar do homem (ver mais em p. 23); Gray defendia um aspecto divino. Haeckel neolamarckista. Müller busca evidências. Gradualismo foi recusado, resitência por parte dos criacionistas especiais e essencialistas. 21-3
    • Mayr (1991:90) analisa essa multiplicidade de interpretações como decorrento do fato de que as concepções de Darwin nçãio constituíram, para seus leitores, uma teoria monolítica. As concepções que a integravam não eramtidas como inseperáveis a ponto de a não validade deuma ínica ideia por em ricos toda a teoria. Os cientistas aceitavam, do conjunto de proposições, aquelas que não entravam em conlfgito com suas convicções e valores. As ideias de que o mundo vivo não era fixo e de que os organismos descendiam de um ancestral comum e se transformvam continuamente, duas outras importantes concepções de Darwin, não demoraram a ser aceitas de form\ mais generalidade, pelo meons entre os biólogos (Coleman, 1977; Mayr, 1982, 1991; Bowler, 1996). A unanimidade, portanto, construiu-se em torno da ideia feral de evolução - inconstância das espécies e descedencia com modificação. Entretanto, a cmpreensão sobre o processo pela qua ocorria a transformação não foi consensual. 22
    • "rejeitar uma ou outra tese não era suficiente para caracterizar um antidarwinista" 23
    • "Darwinismo simplesmente significava rejeição a criação especial" Mayr 1991:94 24
  • No trabalho usa o termo no sentido de abarcar as principais teses de Darwin.
  • Haeckel e Muller influenciando a américa latina por meio da lei biogenética e da recapitulação. Também nota-se o neolamarckismo e o mutacionismo 25
I - MUSEU NACIONAL
  • Contexto noos 1870: expansão da cafeicultura e diversificação da economia devido a guerra civil americana e a guerra do paraguai. 32
  • Ministro da Agricultura, ao qual o museu estava subordinado na época, afirma que o museu devia ser revitalizado para que o Brasil se comparasse aos povos civilizados e auxiliasse no desenvolvimento idnustrial.
  • Funções do museu: colecionar as riquezas naturais do país; classificar os minerais e verificar a qualidade dos combustíveis fósseis; educação. 32-3
  • Divido entre antropologia e zoologia; botânica; e ciências físicas 34
  • Divulgação era requerida, daí a revista Archivos. 35
  • Buscava passar uma imagem civilizada do brasil para o exterior. Membros correspondentes incluíam Darwin, Hooker, Quatrefages, Virchow... Devia mostrar o quanto os brasileiros estavam sintonizados com os temas europeus: "'ser moderno, participar da rota do progressom, tornar-se uma grande nação, desfazer a imagem do exotismo tropical do do atraso e da inércia'". 36
  • Landislau Netto confessava sua filosofia evolucionista. 38
  • Gualtieri aponta a especificidade dos assuntos tratados na revista.
  • "... em todos os casos, os trabalhos tratavam de compreender a origem e a função de características adaptaticvas dos organismos." 39
  • Buscavam suprir a carência de provas experimentais de Darwin
    • ... investigar as características adaptativas dos organismo procuransdo elucidar o papel da seleção natural para seu surgmento era uma tereda essencial para os que etavam interessados em compreender os processos evolutivos. 39
  • Assim, como Darwin se dedicaram a experimentos pequenos a procura de provas empíricas. 40
  • Além de estruturas de adaptação também pesquiva-se a classificação zoológica a partir da anatomia comparada e morfologia e embriologia. 40-1
  • Antropologia e arqueologia engataram no 1870-80 visando a origem dos povos.
    • Além disso, as especificidades da sociedade brasileira estimulavam as discussões que visavam a esclarecer a unidade ou não da origem dos diferentes povos, indentificadas, respectivamente, com as concepçõe smonogenisrtas e poligenistas. Esses conhecimentos eram essenciais para delinear a evolução socviela e política d eumannação composta de um povo miscigenado e marcado, de acorod com as teorias da época, pela infweriordade racial. 41
  • Exposição antropológica em 82, Netto sai em 90. Queda nas pesqusas. 42
  • Fisiologia representava outra vertente de pesquisa. Nas figuras de Lacerda, Couty incluenciados por Claude Bernard.
  • Possíveis começos do Darwinismo
    • A historiografia costuma apontar, coomo pimoneiros da divulgação das ideias evolucionas no Brasil, José de Araújo Ribeiro, o Visconde do Eio Grande, com sua obra intitulada O fim da criação (1876); o méidoc Domingos Guedes Cabral, autor da ese de doutoramentodenominada Funções do Cérebro, apresentada à Faculdade de Medicina da Bahia em 1875 [mas foi rejeitada, ver nota 20] e publicada em 1876; e Augusto Miranda de Azevedo, um dos primeiros a defender publicamente o evolucionismo em suas exposições, nas Conferências Populares" da Freguesia da Glória, Rio de Janeiro, ocorridas em 1875 [tem também Otto Wucherer na Bahia em 1866, ver nota 21]
    • Em termos institucionais, certamente o Museu Nacional deve figurar nessa litya dos pioneiros, pois, na mesma data apontada como marco da divbulgação das ideias evoluciontas, o Museu incluiu trabalhos em que a s ideias de Darwin e de Haecjel estavam não só citadas e discutidas, mas incorporadas nas próprias conclusões do autores.
  • Netto publica sobre trepadeiras em 1876 e 78.
    • Nesses escritos de Botânica, o dieretor do Museu deixou explícita sua concordância com o fato em si da evolução, isto pe, de que o mundo vivo era produto de um processo permanente de transformaçõ. Revelou tambpem estar de acrdo com a concepção de descendência comum dos seres vivos. Além disso, utilizou com frequência a expressão "luta pela vida", para explicar a sobreviviência de certas formas vegetais pu o desenvolvimenot de outras. 45
  • Concordava com alguns pontos técnicos mas dicordava de outros. Ver 46.
  • Influência de Lamarck. 47
  • [Gualtieir cita a edição da Hemus, marcada como primeira ed nas refs] 48, scharwz tbm
  • Em 82, na Argentina,
    • ele confirmou que os naturalistas referiam as condições externas como casusa das variações, ao declarar que a nutrição e o clima poderiam ser considerados as bases princpais da adaptação de cada indivíduo, fosse ele animal ou vegetal, e combinou essa iudiea com a de seleção antural.
    • Na compreesnão de Ladislau, os organismos, na tentativa de se adaptarem ao meio em que viviam, se transformvam; as caracteríticas adptativas permaneciam "por uma seleção natural" e as demais iam desaparecendo,. Para ilustrar, citou vários exemplos, como a redução da sasas dos insetos em certas regiões de ventos impetuosos, e a trofia dos órgãos  dfe visão dos animas habitantes das cavernas (Netto, 1882: 150). Mencionou ainda outros exemplos retirados de seus estudos sobre as trepadeiras, afirmando que "essas planas ofereciama  mais acabada opriva da seleçãio antural e da adaptação do induivíduoa seu meio de existência no reino vegetal" (p. 153). ...
    • Lendo essas afirmações, é plausível concluir que, para Ladislau Netto, o hábito de um ser vivo modiciava sua esterutura, de modo que , ocm io tempo, ela se tonrava muito diferente da estrutura de um outor organismo que não a tivesse utilizado da mesma maneira. E, à meidda que  as rtransformaçõe socrriam, a seleção antural atuava, selecionando assim, as variações que não resultaram da necessidade d o organismo se adaptar ao meio e, portanto, não são devidas a cuasas exteriores, mas orignárias de cuasa ignoradas (Netto, 1882?:131). Nesse partivular, Ladslau Netto se aproximou de Haeckel, para quem os fatores lamarckistazs erama  força geradora da variação que, apesar de ser adaptava para o indíviduo, passaria pelo teste da seleção natural, quanod o organismoe ntrasse emcompetição comoutras espécies. 
    • ... também deixou evidente que mesma lógica que regia a organização do mundo vegetal e animal orentava a consituição da sociedade. Luta pela vida era um atributo fatal de tudo que vivia. Caracerísticas externas também apareciam no desenvolvimento cultural da humanidade 48-50
  • Não dissociava religião do darwinismo. 50
  • Fritz Muller naturalista viajante de 1876 a 1891. Reconhecido darwinsita, Fur Darwin 1864. "trabalhava com a ideia de que as variações póderiam sugir por causas desocnhecias e, por essa razão, era mais fuiel aos preceitos de Darwin." 51
  • Muller e Haeckel na lei da recapitulação. 52
  • Estudos de Muller na archivos
    • ... estudos de classificação, anatomia, fisiologia e desenvolvimento animal. Revela tqmbpem sua preopcupação em identiifca a ditribuição geografica dos organisimo estudaos; os elos com representantes fósseis, objetivando a elaboração da genealogia das espécies. em apresentar evid/~encias da seleção antural, por mio de etudop que estabelecessem o significsdo de srtruturas, aprarntem sem função, numa tnetativa de poder erconher-las como vestigiais e, desse modo mostras-las como prova de partentesco e, portano, de evolução dos organismos; ou, por outra, reocnhecer estrutruas anpalogas que, po sedempanhrem fgunç~eos semlehante sme dinviduos de espécies feiferente, também podeiram representar prova de evolução /(convergência adaptativa), ou , mais especificamente, da seleção natural. 54
  • For da archivos publicou os estudos de mimetismo, também importantes;
  • Roquette pinto o critica no contexto do eclipse do darwinsimo. 55
  • Pizarro, escandalizador. Trabalho falho da forma transicional dedicado a darwin, haeckel e charles martins. Muito evolucionista.
    • Encontrar seres vivos que representassem formas de transição entre dois grandes grupos tournou-se um dos muitos programas der trbaalho científico estumulados pelas dieias evolucionstas. A existência d eorganismo eintwermidários poxeria constituir provzas do processo evolutivo em ação, evidência de que teria havido um ancestral comum. As pesquisas do embriologista russo Alexander Kowalevsky, iniciadas na década de 1860, tiveram grande impacto sobre os pesquisadores da época, pois mostraram que animais como a  Ascída, considerada até então um intvertrabdo (molusco), apresentacva ma estrutua - a notocorda - caracterítica de aniamis superiores (os cordados). O trabalho de Kowalevsky fortaleceu as dieia de Haeckel e F. Müller, de que o desenvolvimento de seus ancestrais (Montgomery, 1988 110), uma vez que se tratava de um animal cordado que manitha caracte´ristica de um invertrbado. Ao mesmo tempo, estimulou os pesquisadorwesa procurarem outros organismos intemreidários, e Haeckel foi umd os maiores entusiastas dessa linha de investigação. 57
  • Nicolau Moreira priveligiava a influencia do meio assim como Lacerda. 59
  • Von Ihering buscava afinidades para determinação de genealogia. Variação era importante no paradigma evolucionista 60-1
    • Nese aspecto, Ihering obervava os critério gerais de classificação definidos pelo naturalista inglês, que estavam se generalizando, na época, entre os que se dedicavam À sistemática dos seres vivos. Mayr (1982:215) afirma, por exemplo, que para Haeckel, não havia dúvida de que a classificação deveria se basear nas relações de parentesco, e a principal tarefa dos que a ela se dedicavam era desenvolver métodos que pudessem revelar a filogenia. Ele foium dos que contribuíram para reorientar o metodi de ckassufucar is irgabusjnis, ao relacioná-lo dom q 53o4iq eq 43dqpitulação, Bão por acaso, a embriologia e o estudo das formas larvais tornaram-se uma oimpoerrtan donrte de infomrações para a sitemática animal p=os-darwinista. 61
  • Goeldi foi contratado no MN por recomendação de Haeckel e trabalhou no contexto de crise da agricultura. 62 Adaptações como respostas ao meio. 64
  • Sumarizando, estudos aplicados de questões locais são raros nos Archivos. Aparecem em outros periódicos. Privilégio por zoologia e botânica, assuntos que acompanhavam o movimento europeu. 65
    • A ideia de seleção natural, combinada ou não com a resença de um Criador dirigindo o processo evolutivbo, assim como compreensõesvariadas sobre como surgiama s adaoptações nos organismo notearam as pesquisas publicadas, e espelham, a verdade, o ecletimosd que dominou as discussões evolucionistas na três décadas que seguram aoublicação de A origem, .... 64-5
  • 1888 reorganização geral do Museu. Muda as seções que refletiam as mudanças das concepções científicas da época e as novas especialidades como a antropologia, paleontologia e embriologia.
    • Com efeito, eessas três especialidades estavam diretamente relacionadas com o desenovlivmentoo das teorias evolucionistas. Bolwer (1992:29) sustente que o evolucionismo darwinista contribuiu para a expansão de vária sárea de pesqu eque poderiam ser agrupadas em duas grandfes catefgorias: a que envolvia os tesutod de adaptação, distrivbuição geográfica e speciação - ccampos explorados, sobretudo pelos naturalistas - e a que se refeira a reconstrução da história da vida por meio de procvas forncedia spela Paeontologia e por evidências obtidas pela Anatomia e Embriologia. os estudos antropológicos e arqueológicvcos, particularmente os de antropoliga física, tambpem se expandiram com o evolucionismo pós-Darwin, porque, conforme já foi apontado, uma vez demonstrada a evolução, os cientistas voltam-se à busca para reconstruir a árvore da vida, incluniond a humana. 66-7
  • Houve substituição dos cursos por congerencias. Os anteriores não tinham frequencia. Cai o propósito do ensino. 67-8
  • Em 90 e 92 mais reformas e ele volta ser relacionado a instrução pública e ter finalidades pedagógicas. Surge a obrigatyoriedade de assinar o ponto levando a demissão de Ihering e Müller . Globalização do tema de estudo. Busca ser um museu metropolitano universal 68-9
  • República
    • Os anosinicias da República foram, para o Museu, um período bastante tumultuado, não só pela saída dos vártios pesquisadores citados, mas tambe pela aída definitva do próprio Ladislau Netto, em dezembro de 1893. 70
  • Entra Domingos José Freire em 1893 que foi criticado por apenas assinar o expediente. Fica até 1895. Entra João Baptista Lacerda e fica até 1915. 
  • Reformas em 1899 e 1911. Manutenção das conferencias que voltam a ser cursos. Adaptação para crianças.
    • É bastante nítida, também, a orientação progressivamente voltada para atividades experimentais, represdentada pela instalação de laboratórios, como resposta às exigência crescentes, no inícvio do seculo, de estudos aplicados, dirigos para as questões de saúide e higiene da população ou mesmo relacionadas às opragas agrícolas. 71
  • Ocorre uma avalanche de de disciplians experimentais seguindo o modelo alemão. Bowler discute que os franceses, da ciencia racionalista, também não iam na onda darwinista. Museu volta ao que era antes a partir de 1930. Vários laboratórios são abertos 72
  • Mudança d einteresse em compreender o surgimento das variações oara estudos descriti9vos. 73
  • Na gestão de laderna continuou a tradição zoológica mas houve também estudos experimentais. Especialmente na bacteriologia que era especialidade de Lacerda.
  • Similares aos museus europesu que tambem seguiam Claude Bernard.
  • "'a pesquisa experimental seria exercirtada ao lado da sitematização, da coordenação e da classificação dos espécimes naturias e das coleções'" 75
  • Lacerda correu atrás do agente da febre amarela e do beriberi seguindo o paradigma pasteuriana. Mas seus resultados eram errados. 76
  • Assumia uma concepção polimórfica dos agentes. Assumiam formas diferentes segundo o meio. Expressão de seu  antifixismo, segundo Benchimol. Influencia de Claude Bernard. 77-8
    • A fisiologiabernardiana, por sua vez, na visão de Conry (1974:30), facilitou o encaminhamento do evolucionimso na França para a vertente lamarckista que via o organismo como um sistema integrado capaz de se auto-ajustar às oscilações do meio. Çaceerda estava, sem dúvida, príoima dessa convicção. 78
  • Aplicava suas ideias a sociedade.Primeiro é poligenista e pessimista anti livre arbítrio. Depois passa a ser monogenista e passa a ter uma visão positiva da civilização das raças por meio da miscigenação com brancos. Mestiçagem melhorava a raça por uma força obscura. Influencia lamarckista 78-80 Pregava uma raça branca latina
    • Seriam extintos os negros, pela sua incapcidade de se adaptarem ao progresso, e o síndio, porque, de modo geral, não se cruzavam com a população branca e ram referaáerios à civilização. Já os mestiços de branco com negro constituiam um tipo étnico variável, transitório e tendente a retornar a uma das raças que o produziu. Com o tempo, os mestiços que mantivessemos traços da raça negra tambem desapareciam, porque a seleção sexual acabaria por elimina-os, e a iomigração europeia contribuia oara mudar o aspecto da população (Lacerda, 1911:18-29).79-80
    • Frase de Lacerda
      • demais devem todos saber, porque a ciência já o demonstrou, que embora tomada como caráter dfferencial da raça, a cor não passade um caráter antropolófico acidental, sucetível de modificar-se profundamente sob influinecia dos agetes cósmicos; a siériodad e a infriordade das raças no sentido absoluto é um dato inferídi; e que noo mundo só exitem raças adiantada e arterasada, devendo ser atribuídas essas diferenças às condições do meio fisico e social em que o omem evoluiu. 80
    • Respaldando-se, assim, nas ideias d Claude Bernard para se referir ao elementos od meio - "agnetes cósmicoas" - que agem sobre o organismo, explicou a transitoriedade das características raciais e, portanto, a possuibulidade do desaperecimento de vária sdelas. O atraso, por sua vez, seria superado por um amolo processo educativo odferecido pelos mais aditnados. Assim, conlcuiía, "é para o benefgício da humanidade que as nações adiantadas devem dominar as nações atrasadas"; porém, ressaltava, os conquistadores nãod everiam seguri o versdicto dos romanos consubstanciando noos versod e Vírgilio: "escravizei os que se submetem e exterminai os que rersitem" 81
  • Mais uma vez influenciado por Claude Bernard. Ciência tinha de combinar o método experimental com a lógica da indução. 81
    • A forma de apreciar a tese darwinista é coerente com sue modo de compreender a ciência, só poderia ser, ... a "ciência concreta, dos fartos provados e das demosntrações experimetnais" e, por iddo mrdmo, limada em seu alcance. Ainda no texto sobre a splantas venenosas, afirmava, "as causas primerias, inacessíveis aos nossos meios de investigação, estão fora da órbita da ciência (...) a interrogração por que, referindo-se à razaão primeira das coisas, é uma pavra-surda muda, que na pode dizer neme enisar, como, de que mod, ou por que forma, eis a única-interrogração que à ciência é permitido fazerm analisando fatos" 82-3
  • Também conciliava evolução e religião. 82
  • Alípio de Miranda Ribeiro. Mello leitão o acusa de não ter cultura geral mas reconehce sua obra. Era evolucionista como explicitou em 1918. Via Haeckel e Muller. fazia identificação com base em anatomia comparada. Esrtudou os peixes brasileiros e citava muito haeckel e Huxley 83-5
  • Classificações deveriam exprimir o desenvolvimento das formas no tempo e espaço, afinidades genealógicas. 85
  • Produzia pesquisa original, não se detendo as classificações anteriores. Defendia a inclusão dos anfioxos nos peixes como forma mais primitiva enquanto aheckel os queria nos separados.  Mello o criticou por isso. Foi cuidadoso em continuar se mostrando como evolucionista mesmo discordando de Haeckel na questão dos preás. 85-6
  • Foi um morfologista de referencial evolucionista. Não tinha interesse em compreender as adaptações. Muller era o naturalista de campo e ele era morofologista como segmenta Bowler.
II -  MUSEU PAULISTA E REFERENCIAIS NEOLAMARCKISTAS
  •  Descentralização republicana estimulou centros de ensino e pesquisa nos estados 91
  • Museu criado em 1894 92
  • Museus deviam instruir o público e auxiliar no progresso da ciência 93
  • Papel exponencial da educação para os paulistas
  • Várias utilidades para a educação, inclusive na formação de professores. 94
  • Na exibição pública enviavam mateirias didáticos, exemplares da revista e orientavam estudantes. Depois de duas décadas isso arrefeceu. 95
  • Ihering, diretor do museu, preferiu um museu especializado que, para ele, atendia melhor a ciência cada vez mais especializada e o futuro apontava para uma especialização ainda maior. 95-6
  • Fez um museu de zoológico, sem planos para botânica. A integração foi lenta, apenas em 1906 foi incorporado um horto e herbário 97
  • Falava de uma vila darwin, um sonho de estação científica que eventualmente se realizou. 98
  • Tradução:
    • na sua avaliação, inexisita uma liteatura referente à natureza do Brasil; havia apenas traduções de livros "publicados para leitores europeus". 101
    • publicações [da revista] também poderiamser feitas em francês, inglês ou alemão, "massempre acompanhadas de ume xtrato em língua portufguesa ou da respectiva tradução".
  • Revista em 1895. Textos densos, não focados para a leitura leiga 102
  • Saída conturbada de Ihering enevoada por controvérsias políticas. Ao mesmo tempo ocorria d issociação do museu das ciência para se aproximar do museu histórico 103
  • Ao longo de 1920 e 1930 as coleções naturais foram sendo doadas para outras instituições do estado. 104
  • Pesquisa no museu (1895-1914):
    • Os assuntos estudados, coerentemtne com os objetivos do Museu, circunscreveram-se à natureza e ao homem das América do Sul, privilegiando assuntos relacionados a identificção e classificação de aniamis fosseis; origem de dererminadas faunas e sua distribuição nos ambientes anturais; anatomia, identificação e classificação de animais vertebrados e invertebrados; cultura indigena e objetos pré-históricos. São temáticas caracteríticamente evolucionistas: o estudo da vida presente e passada e a buscas de ele entre as duas pela distribuição dos seres vivos, os trabalhos não só se preocuparam com a identiicação dos organismos, mas também em estabelecer relações de parentesco entre eles (árvore genealógica), suas origens filogenéticas e a distribuição geográfica. 105
  • Museu mais especializado no ramo de pesquisas do que o MN. Ihering pai e filho tinham interessem amplos, açém disso, havia muitas publicações convidadas. 106
  • O musue tinha poucos cientistas no quadro de funcionários. Ihering queria manter a organização leve.
  • Foco em entomologia para resolução de problemas agrículas. Museu passa a ser consultor nesses assuntos 107-9
  • Pinto classifica os trabalhos do museu como pioneiros na zoologia do brasil. 110
  • Rusga com o museu paraense.
  • Trabalhos de Ihrering
    • "'O modo porém, como esta evolução se realiza, ainda não encotrou explicação científica aceitável ou plausível. O darwinismo (na acepção exata do termo) é justamente uma tentatica para tal explicação. mas nem ela nem outras teorias mais ou menos análogas resistiram à crítica, e, portanto representam apenas recordações históricas do afã humano de tudo explicar.'" 111
    • Procurou traçar a história evolutiva desses seres vivos e, para anto, investigou formas fósseis e representantes da fauna vivente. Estudava a anatomiados organismos, buscando diferenciar as características que não eram exclusivas de um detemrinado grupo - expressando apenas as adaptações a certo ambientes - daqueles que eram tramitads por hereditariedade pelos predecessores e , nesse caso, refletiam a filogênese, isto é, o nível de parentesco dos aimais investigados. Pesquisava, além disso, a distribuição geográfica dos seres vivos. 111
  • Paleonto, anato e zoo simultaeamente em diversos grupos animais buscando explicar a origem dos continentes e mares. Acreditava em pontes de terra e reconhecia sua não orignialidade. Foi citado por Wegener. Assumia a importância de Wallace para a biogeo, mas era um ponteterrista e criticava-o. 111-3
    • Ihering combinava explicações baseadas nas antigas conexões prováveis entre os continetes com mecanismo porpostos por Darwin, como a exisTência de barreiras de isolamento que justificavasse a especifi icdade geográfica de determinadas espécies, ou , de outro modo, a occorrência de mecanismos que justificassem o cosmopolityimso de ceertos organismos. 113-4
    • Ihering, nesses trabalhos, revelou sua aproximação com uma das tendÊncias da biogegrafia pós-darwiniana, que procurou interpretar os significados da dispersão dos seres vivosem termos da antiga disposição dos continentes. Segundo Mayyr xxx, essa tendêncas foi dominante entre 1890-1940. 115-6
  • Ihering criticava o governo por permirtir caça extensisva. Jpa falava da deterioração do fauna e flora e sua consequencias para o clima e agricultura. Mostradno a parte prática do musue. 115-8
    • No conjjunto dos trabalhos, ha ainda vários artigos que enfocam questões ambientais referentes, sobretudo à devastação das matas brasileiras e ao exterminio de esécies, que merecem ser comentados não só devido à notável atualidade da abordagem do naturalista, mastambém porque revelama spectos da interface ciÊnci e sociedasde: os conhecimentos científicos subsidiano e liegitmando, no caos, norma sreguladoras da exploração do meio ambeinte. Não é sme razão que Losano (1992) reconhece em Ihering p precurosr da ecologia no braisl. 115-8
  • ||Ressaltava a importância dos cacarteres genalogicos verdadeiros Critérios gerais definidos por Darwine Haeckel. Darwin colocou que caracteres embiorlogicos e ecolgicos também era  importantes apenas para determinar o parentesco hereditário. Esse modo de pensar foi para o smuseus 119-20
  • Mais uma questão hemus a ser tratada na p´. 120
  • Determinismo racial. Catequese e aculturação não representavam mlhoria pros indígenas. Eles ainda eram maçéficos pro restante da socviedade IMpecilho para o progresso de deveriam ser exterminados. Gerou oprotestos e em respota disse que estava sendo apenas científico. 122-4
  • Era contra o mecanismo da SN. 125
    • Na visão de Iherign, as vairaç~eos estavam relacionadas a forças intrínsecas ao próprio organismo, que indepnediam do ambinte externo. Por isso, nem sempre tais variaç~eos tinham valor funcional, de adaptaçõa, de mod que poderiams ubstituir tambéma quelas que não representassem aperfeiçoamento para o ´rgão e, consequentemtne, para o indívdo. Oas desaptados, evidentemnte, seriam elimnados, com o tempo, pela próppria incapidcdade de sobreviverem,. Aém disso, entidnai que nehuma alteração poderia ocorrer em uma aprte do organismos em alterar o funcionamento de todas a soutras, ja que havia uma harmionosa correlação entre os ´rogão. [todo o corpo se modificava, inclusive a spartes desimportantes] 125-6
  • Rejetava um mecanismo puramente utilitário. [mas revelava uma faslta d ecompreensão forte das ideias de darwin] 126-7
  • Seu filho o classifica como neolamarcksita, mas filiado a haekcle e dariwn, mas sem ser darwininao. 127-8
  • Rodolfo von Ihering , filho, tinha intenção de escrever artigos acessíveis. Acreditava que ciência e erudição gerala ndavam juntas. Tambémq ueria traçar a história dos continentes. Lei de haeckel. Parecia mais ok com SN.129-31
  • Conclusções
    • As concepções de ambos os Ihering se aproximavam de teorias como a ortogÊnse,  que se denvolveram mono final do séculoXIX, e que reocnhecima a exisTêncai deum princíoio teleológico orientando o processo evolutivo. Assim, asdmitiama  eovlução por caus as interna sà próprpia matéroa orgância, de acorod com as quais  a smudanças, em essência, se origavam d euma tendÊcnia intern aqu epredispinha os rogniamso a svairar em uma certa direçãoi. E, como assina Bolwer (xxx), mutos desses adeptos, em espeicla os palentologos ameirtcanos, procuravam ver a evolução como um desdobramento do palno divinod. 133 [exemplo de Schupp logo após]
    • A linha eidotrial da recvista expressava uma compreensão teleologica do processo evolutivo.; ficou claro, no conjunto dos trabalhos examinados, que seus autores cmopreendiam amodificação dos orgnaomis não como repsosta às exigÊncias de um meio cambioeante, pu decorrência de variações causais selecionadas em função da adaptação que propiciavam, ams devido à exisTência de forças ineras ao seres vivos sem refeRência Às demandas funcionas ou do ambiente, que poderiam contrinutira a revelação de um palnoo diviodno. 134
III - MUSEU PARAENSE HAECKELISMO E MUTACIONSIMO
  • Museu Paraense idealizado por Domingos Soares Ferreira em 1866. Queria um museu de ciencias naturais, etnografia e instrução. Foi instalaod em 1871 137-8
  • Primeiras duas décadas tumultuadas no qual o museu ficou como um mostruário. Fechou em 1888 e reaberto em 1891. Goeldi entra em 1894 vindo do Rio. Falou em criar um novo museu seguindo o espírito de ruptura do republicanismo. 139-41
  • Zoologia, botânica, ciencias físicas, e humanas. Com jardim zoológico e horto 142
  • Valorizava o local acervísticamente. Restante totalmente tributário a europa. 143
  • Conferencias publicas começam a desaparecer depois de 1897. Gualtieri relaciona com Hobsbawn que diz que a partir de 1875 o interesse pela ciencia diminui. 1145
  • Revista do museu e tradução:
    • Goeldi xxxx julgoi afequado publicar o Boletim em lúgn a portuguesa, pois, como cproduto brasileiro, deveria sair com a sua "roupa nacional". Respladava sua decis]ao no fato de que publica as obras de ciências em idioma naonal era uma rtendência moderna" já revelada pelos "russo, húngaros, dinamarqueses, suecos e alemãos". Ademais, supos que os leitores da lngua frances, 9itlaia e espanhola leriam portuguues "sem muita dificuldade". Estava convicto de que os naturalistas , de modo geral, conheceriam altim e qualque lingua romana o sufgicient epara lerem o bolietm. Algund anos depois, deixou registrado que tal opção não estacva impedindo a leitroa do material, ao meniocar que havia xcaertas de "cientistas de além-mar", dizendo que o Boletim "forçou-os, pela primierava a leitura d euma publicação em língua portuguesa (xxxx).
    • É preciso l3mbrar, no entanot, que goledi e outros cinetisas do museu puvblicam em revistas internacionais, o que artenuava o eventual problema de textos em porturues não serem lidos fora do país.  diretator chama o boletim de "nosso órgão menor de publicação", já que não comportava "senão aproximadamente um terço da soma de trabalhos da lavra do nosso corpo cientifico", e informvba que havia "uma superprodução honrosa, cujo excesso" era "logicamente" enviado para os pa[áises onde havia "grandes revistas e periodícas para esta ou aquela especialidade" e "redigifo nas rerspectivas línguas xxxxx". Alguns dfesses textos publicados fora do brasil apareceram na spáginad od Boletim, depois de traduzidos e , as vezes, até resumiods.146-7
  • A intenção de divulgação diferencia o boletim das revistas dos outros museus. Mais leve. 147
  • Museu no contexto da bele époque amazonica 1890-1910 com o ciclo da borracha. Museu se beneficia da pujança econimca. 149
  • Huber assume em 1907 já no fim do ciclo e enfrenta grnades dificuldades financeiras. 150
  • O museu passa a atuar para resolver a crise a partir de um enfrentamento vientíico das plantas e das ques~toes de mercado. Museu uscava aumentar a produtividade das árvores. 151
  • Foco em zoo e bot com equilibrio entre eles nas publicações. 153
  • Goeldi focava na sistemátca animoal aseada em anatomia comparada, embora tambem estudadesse ques~toes antropológicas e ecológicas.
  • Defesa da natureza atuando contra a caça excessiva de aves 157-9
  • Poucos estudos sobre índios. 159-60
  • Discutiu também sobre os mosquitos: poderia ser uma bacte´ria não detctável indo contra lacerda. Ihering arrrumou picuinha com isso.164
  • Critica a ciência brasileira, pesquisa dependente na qual os autores ficavam brigando via trechos emprestados. 161
  • Goeldi foi assistente de Haeckel.
    • Goeldi foi assistente de Haeckel, em Jena, no ano de 1882 (Studer, 1918:37), e é notável a influêcia desse naturalista germânioc sobre a produção científica do direto. Haeckel tinha especuial interesse por reconstruir a história filogenética dos seres vivos, isto é, estabelece os ancestrais comuns, as relações de origem entre os animais, pelo estudo da anatomia e embriologia comparadas. Entnedia, assim, que o levantamento dessa história traria dados para compreender a evoluçãod as espécie qeu, e certa forma, peencherimaas lacunas deixada spela insuficiênci de fosseis. Essa mesma perspectiva está presente em vários trabalhos de Goeldi, no quais estão incorporadas as ideías de seus inspirados intelectual. São exemplares seus estudo sobre aves, répteis e mamíferos, nos quais , corentemente com as convicções haecklianas, procurou sempre contar a história filogenética dos seres vivos, apontando a presença, nos amisn investigados, de certas c\racterísticas típidcas de outro grupo aniomal. COM isso, tencionava mostrar nos organismos aparentados, a retenção de estruturas do grupoa ncestral que lhes deu origem ou, de outor modo, o surgimento de caracte´risticas inicativas da transi~]ao do grupo eme studo para o seginte na escala zool´goica. 165
  • No estudo da ave cigana descobriu um dedo que a aproximava dos répteis mas perdeu a prioridade. 165-70 
  • Quanto aos cervídeos: "negando a existência de uma opredisposição no organimso para variar numa determinada direção, opunha-se a ortogênese, tendência teórica que pressupiunha um princíopio teleológico orientando o processo evolutivo.", também perdeu prioridade 170-2
  • Quanto aos peixes pulmonados: "interesse por dois grandes grupos, constituiám provas da transformação das esecie e, sobretudo, revelam sua permante atenção aos assuntos que mobilizam os cientistas da época" 172-4
  • Assim:
    • Com efeito, vários trabalhos de Goeldi mostram que ele manteve a preocupação de sempre forncer a sdistribuião feofgráfixca dos exemplarws estudados, cotejando suas afimrações, principalmente, com as dos ervolucionas especialzaod em Biogregrafia, Bates e Wallace. 
    • Com base nos estudos originais de Goeldi, é possível afirmar que ele estava convencido sobr eos fatos da evolução dos seres vivos no que se referia à descend^ncia comm entre ele e à transofmaçãode um grupo em outor, pois seus estudos descritivos da fauna brasileir procuraram sempre mostrar, através da antomia comarada, as relaçoes de parentesco entre os grupos animoais, suas linhas de desdecendecia. Mayr xxxx lembra que estabelecer a linah de gramas de pesquisa dos anatomistas e paleont´logos comparados, no período pós-Origme. A amplçitude e a popularidade desse programa forma jocosamente referida spor Mello leitão xxxx como a "orgia filogentica de fin do século passado" 174-5
  • Mas tinha incerteza em outros aspectos da teoria. Talvez ate mesmo da SN. Haeckeliano, apoiava caracteres adquiridos. 175
  • Duke era evlucionista na classificação. Mas desconsidera o mimetismo d ebates e parece esquecer do de muller  em seu estudo sobre as vespas 178-9
  • Bates e mimetismo como dádiva de deus para Darwin segundo Mayr 1982, 522. 179
  • Emilia Snethlage fez um grande catálogo de aves com nomes populares e ilustrações. Trabalhava muito cvom biogeografia. "atenta aos mecanimso que garantiam a dispersão ou islava as espécies, imedindo-as de se reproduzirem e levanod-as a uma variabilidade, seguida de nova especiação." Quanto aos índios foi d eum preconceito para uma afeição condescendente 180-3
  • Huber trabalou muito com seringueiras fazendo int6erlocução com cientistas estrangeiors, industrias e comerciantes. Seus trabalhos tinham essas vertentes concomitantemente. Elaborou orientação para o cultivo e viajou ao oriente. Revela referencias evolucionistas ao dar enfase na questão da variação.184-7
    • Colcoando nesses rermos, Huber revelou sua identificaçãoo com as ideias evolucionista que procuravame stabelecer o papel das variações na transformação das espécies, distinguindo as variações individuais cmo resultante da influnência d efatores externos, e as variações brucas ou mutações ocmo decorrentes de casusas internas. As primieras rtinham um sentiod adaptativo temporário e poderiam ser removidas se cessassem as influnecias externas, enqunato as mutações eram hereditarias, porque ocorriam nas células gemrinias, repsonsáveis pela reprodução,; tais mutções seriam, portanto, as rtespon´saveis pelo surgimento da snovas espécies. 188
    • A perspectiva evolucionista enseha por Huber ganhou muitos adeptos na virada do século. O botânico holandês Huge de Vries  (1848-1935) foi quem elabrouu, apresentando-a em seu trabalho the mutation theoru, publicaod em 1901-3, basenaod-se nos resultados obtidos em experimentos que realiza com plantas, oprática que, de certo modo, constituía uma inovação relativament eoa mod de investigar dos naturalisas da época, que priveligiavbama s atividades dfe observação e inferência nas pesquisas sobre a evolução das esécies. Eme esência, de Vries propunha a exisTência de mutação, temro usado por ele para designar a svariações bruscas ou descontuinuas capazes de introduzir abruptamente uma nova variedade em uma determinada população, variedade essa que se constituitria em uma nova espécie, porque não seria mais capaz de se cruzar com a espécie da qual surgiu, Nessa concepção, ainda, as variaç~eos bruscas não occorrima num íunico sentido, isto é, nem todas eram adaptativas; poderiam exisitr modificações prejudicias ou sem função adaptativa
    • As variações previstas pelos mutacionista spermitiam enfrentar, pelo menos, duas randes objeções feitas pelos cr´tiicos de Darwin. A mutação provocava o surgimento de modificações d emodo instantâneo e, sendo assim, como elmbra Mason xxxx, compatibilizava a história da evolução orgânica com a exígua idade da Terra, estimada entre 20 e 40 milhçioes de anos por físicso como Kelvin (1824-1907). Havia certo consenso de que esse espaço de tempo era insficiente para ocorrer a evolução lenta e gradfual, como previa Darein, Ao mesmo tempo, constituia uma alternativa apra aquele s que viam a seleçção natural dos mais aptos como um mecanimso insuficinete para explicar o processo de transoformação das espécies, posi, por meio das mutaç~eos, poderiam ser explicados inumeros exempkos na natureza da persistÊncia de caracertísticas novias ou inúteis entre os seres vivos.189-90
  • Conclusão
    • pelo menos duas grandes linhas de trabahio: a que procurou identificar os grandes fuerpos animaos por meio do estabelecimento das relaçies filogene´ticas entre eesses grupos, representada pelos estudos de Goeldi ea que se prerocupou coma  variabilidade das espécies, representada pelas investigações de Ducke, Senthlage e Huber, embora apenas nos texots do botânico tenha sido possívei identificar os referenica twe´riocos utilizados erm sua sinterpretações. Essa segunda linha de trabalho foi redominante, no Museu, a parit da primeira da década do século XX e correpsondeu a uma das expressivas alternaticva téoricas ao evoluiconis darwinsita que emrigram na virada do século, .... 192
  • Teve outras controvérsias com Ihering 168, 191
IV - DARWINISMO E OUTROS EVOLUCIONISMOS NO BRASIL
  • Hobsbawm ressalta o impacto de Darwin também nos não cienitstas. 196
  • Principais resistências ao gradualismo e a seleção natural por não serem empíricas.
  • Gradualismo em confronto com o essencialismo. Era mais fácil aceitar um processo descontinuo.
  • Na frança Claude Bernard e Pasteur desconsideraram o evolucionismo Darwinista. Ademais: 197
    • Stebbins xxxx assinala que não encontrou nenhuma manifestação explícita contra o evolucionsimo de autoria de Pasteur, mas, mesmo em silêncio, foi um grande opositor dessa concepção, pois, ao deixar claro que as questões postas pelo evolucionismo não poderiam ser solucionadas, quer dizer, não se resolveria experimentalmente, os cientistas franceses viram nesse posicionamneto a expressão de seu antitransformismo. o memos modo, Bernard proclamava aos quatro ventos que apenas os fatos poderiam ser acveitos como ciência e, nessa medida, considerava os rguimentos de Darwin pouco importantes.
    • Houve resistência para a ceitar o aspecto tilitário embutido na perspectiva de Darwin. A descendência com moidficação ocorria pelo acúmulo de pqeuans variações favoráveis e os organiosmos sobrevivinetes eram precisamente os que reuniam as variações úties. sse raciocínio resultava tautológico para seus opositores, porque nesse encadeamento a sobrevivência era a prova da aptidão e, consequentemente, da utilidadce da variação, mas, para esses críticos não havia resposta para o que seria essa utilidade ou como medi-la (cf. coleman xxxx) 197
  • Rejeitava-se o materialismo e falta de teleologia. Criticava-se o a falta de capacidade de previsão e a questão religiosa. Progresso e aperfeiçoamento caíam por terra em certo sentido. Outra questão era a ignorância da origem das variações. Também a questão dos caracteres adquiridos presentes em darwin. SN principal, mas não exclusivo. 197-8
    • Esse aspecto favoreceu ainda mais a incorporação diferenciada do evoluciniosmo0 darwinista. OPs que desejavam ver o processo evolutivo como linear e , princolosmente, mais intencional, encontraram refgígio nessas ideias lamarckistas. Os mecansimos lamarckistas ram visrtos como expressão da lutas dos organiosmos para se adaptarem à vida. Nesse raciocínio, a transformação das espécies resultava dose sforços realizados por sucessi as gerações de seres vivos para enfgrentar as mudanças em seu ambiente. as modificações se acumulavam, por meio das tyransmissão hereditária.
    • Tal visão correspondia mais perfeitamente à idoelogia liberal imperante naquel momento, pois atribuía ao indvíduo a capacidade de ajustar-se, de dar repsosta às exigências do ambiente. Aceitar a seleção natural, de outor modo, implicava rteconhecer a impossibilidade d eo oindíviduo se aperfeiçoar pelo seus próprios esforços, uma vez que os não aptos eram simpleismente eliminados. 198-9
  • Para Mayr, no inpcio para ser darwinsta bastava ser não-fixista e rejeitar a criação especial aceitando a descendencia comum e incorporando o homem. 199
    • No conjunto dos textos cinetíficos publicados na revista, todavia, é percepotível um certo cletismo na compreensão dos fenômenos tratados. Nos archivos, ... aparecemram explicitamento nos textos de Landislau Netto ou apenas esboçadas em Nicolau Moreira ou Emílio Goeldi, conepções que atribuíam ao meio ambiente um papel essencial no surgimento de m mdoifcações nors organismo, cjo senutdo era smepre o de aperfeiçoar os indivíduos. Essa visão teleológica do mundo natural tinha tanto espaço na revista quanto a perspectiva oposta de Fritz Muller, que adfmitia o acaso no processo evolutivo, reocnhecndo a possibilidade de que as variações poderiam suirgir espontaneamente (sem causa conhecida). 200
  • Aceitava-se a ideia geral de evolução, mas não todas as hipóteses de darwin.
  • Ladislau Netto. Doutorado na frança onde trabalhou depois por algum tempo.
    • O ambiente francês, entretanto, não foi, de modo geral, receptivo ao trabalho de Darwein. A tradição cien´tofoca herdada do fixista George Cuvier  (1769-1832), de um lado, e o transformismo de Lamarck, de outor, funcionaram, de certa forma, como um obstáculo a Darwin, No vocabulário dos cientistas franceses, ainda na década de 1880, afirma Stebbins xxxx, transfomismo era uma palavra preferida a darwinismo ou evolução, o que reflete a dificuldadeda introdução das idieias de Dar4win nesseaís. OPsque asceitaram o evolucionismo costumavam considerar o naturalista ngês apenas um continuador de Lamarck e , não raramente, um simples e mau reprodutor da obra do transfomrista francês (xxxxxx). 200-1
    • As ideias lamarckistas, como já apontado, possibilitavam com mais facilidade conciliar o evolucionimos com a existência de Deus, orientando o processo de transformação. Ladislau Netto não negava a ocorrência da seleção natural; a compreendia, como Haeckel, como um processo que permitia a manutenção dos indivíduos mais aprtos surgidos do esforço que realizam para ase adaptarem ao meio ambiente
    • Essa capacidade de aperfeiçoamento dos seres vivos, entretanto, era concedida pelo Criador que dirigia, ,em última instância, todo o processo evolutivo. Tal visão já se distancia de Haeckel, que era ateu, e parece se aproximar do evolucionismo teísta dos anos iniciais de expansão das ideias de Darwin, que segundo Bowler xxx foi representado por cinetistas como o Botâncio Asa gray (1810-1888) que, devido a fortes convicçõe religioosas, aceitavam as trasnformações do mundo natural, mas não abriam não de compreende-las como senod dirigas pelo desejo do Criador. 202
  • Tinha uma visão otimista para o progresso da humanidade. Criticava os evolucionistas por não se aterem tanto ao homem. Mas eles podiam se aproximar cada vez mais dos brancos. Considerava o meio como determinante. Acreditava no papel civilizador da educação. 202-3
  • Fritz Muller
    • A historiografia retgistra que a adesão às teorias de Darwin variou em função da especialidade científica;na Alemanha, por exemplo, a maiorida dos que abraçaram com poucas restrições as ideias de Darwin era espcialista em Zoologia dos invertebrados, como Ernst Haeckel e August Weismann. Os animais invertebrados foram considerados ideiais para a sinvestigações relativas aos processo ecolutivos porque havia numerosas espécies estreitamente relaciondas e, nessa medida, ofereciam amplo material para o estudo das variaçõers, além de apresentarem ciclos de vida curtos, muitos com formas larvais que permitiram estudos comparativod, essencias para entender a transofrmação das espécies. Outras especialidades foram uma permanete fonte de objeção a Darwin, explicável pela própria natureza do conhecimenot cinetífico envolvido. A dificuldade em econtrar registrosd fósseis que representasem a transição entre os grupos levava os paleontólogs a desconfiarem da ideia darwinista de evolução gradual xxxxxxx 204
  • [diz que fritz leui o origin em 1859, mas acho q foi depois da trad de bronn] 204
  • Abandonou a reliigão cristã antes. 205
  • João baptista Lacerda dizia que a ciência não deveria e não seria capaz de avançar no território da religião. Era poligenista no início infliuneciado por Agassiz que presavam pela pureza branca. Depois Lacerda mudou de ideia. 206
  • Mais ou meons lamarckista. 225
  • Síntese:
    • Os textos de Lacerda, Muller e Lacerdas Netto conviveram nas páginas dos Archivos, durante as décadas de 1870 e 1880, a despeito de suas compreensões distintas sobre a evolução dos seres vivos em geral e do ser humano em particular. Esse exletismoestá reçacinado ao próprioprojeto da instituição de se maner sintonizada com o movimento cinetífico e isto significava discutir os temas emergentes da epoca. Alem disso, os trabalhios de Muller, um autentico darwinsta, e de Ladilau Netto, evolucionista que combinava a idiea de Deus com a de seleção natural, mas privilegiava os mecanismo lamarckistas como causa das transformações das espécies, podem ser compreendidos naquele contexto em que, na fdifusão das ideias de Darwin, preodminou certa flexibilidade na acietação de algumas e suas ideias e na rejeição de outrass.
    • O referido pe´riodo, identificado como o do "trinfuo inici9al" das ideias de Darwin foi, entretanto, separado da ampla aceitação alcançada pela moderna toeria evolutiva, jpa nos anos 1930, por um "interlúdio" em que o pensamento antidarwinista dominou o evolucionsimo científioc Bowle xxxxxx. Esse momento, também conheciod ocmo o do "eclipse darwinsmos", iniciou-se por volta de 1890, justamente a década em que os museus estaduais Paulista e do Pará começaram a atuar. 207
  • August Weismman negou categoricamente o uso e desuso separando as modificações do germe e do soma que não eram herdáveis.Variações resultantes de causas internas e não do meio, "'disposições ocultas da célula germinal'". Deixou o darwinismo mais dogmática. Defensores de Darwin diziam que ele era lamarckista cada vez mais. Surge o neodarwinismo para significar o selecionimso de Weissmann, que contribuiu para radicalizar o debate.208-9
    • Se, a princípi, para ser econehdico domo darwinista, era suficiente rejeitar a criação especial, apartir desse momento, a denominação darwinista restringuia-se àqueles que aceitavam a exclusividade da seleção natural para explicar a sptransfomrações. O zoolóo ffrancÊs da Sorbonne, Yves Delage, definido por Buican xxxx como neolamarckista ponderado, ao caracterizar as teorias evolucionsta da época, em seu livro publicado em 1909, considero abusivo o fato de que o nome darwinista ficasse reserva aos que negavam a hereditariedade dos caracteres adquiridos já que nem mesmo Darwin deixou de a elea recorrer Delage xxxxxx
    • Entre as teorias evolucionistas que emrgiram na cvirada do século, contra-se o noelamarkcismo, um moviemtno heterogêneo que, em linjhas ferais, desdobrava-se em duas grandes tendênciaw: a que recuperwva a noção lamarkcista cde que entre os seres vivos havi auma tendência inerente que os foerçava a se modificar, vinculando à idiea de evoluçãoregular e linear (ortogenese), e a vertente que aceitva a heraça dos caraxcteres adquiridos como um emcanimos intencional,. mas não capaz de gerar padrões regulares de evolução.
    • Haeckel e spencer são consdierados pela historiografia como neolamarckistas da segunda tendência, por defendere a manutenção da hernaça dos caracteres adquiridos cioom um emcanimso pelo meons tão importante quanto a seleção antgural. O naturlaista alemção, etnrtanto, rejeitou, ja na época, o epíteto neolamarkcista, e fez ques~toa de se mostrar alinhado com ASpencer, Lamrack e Darwin em relaçao a importancia da hereditariedade dos caracteres adquirido para a teoria da evolução. 210-1
    • Montgomery xxxx lembra que, para Haeckel, era inadmissível a causa orgânica da variabilidsad epermancer desconhecida; a variação deveriater uma causa ae ser explicada de uma amneira compeltamente emcÂnica, e a solução por ele encontradas foi abraçar a herança dos caracteres adquirdos. O seu modelo recapitulacionista, de fato, harmonizava-se perfeitamente com a explicação lamrckista.  A variação surgida do esforço do ind´vido em se adaptar ao meo era incorpoara ao padrã de crescimento dos invídos. As suvessivas incorparações explicavam a evo,ução das esp´cies. O mecanismo lamarckista deveria, portanto, ser compreendido como gerados dos novos caracteres que seriam selecionados, posteiormente, no embate enter as esécies para sobreviverem. As caracte´ristica sincorpoadas (ou elimandas) ficavam inscirtas na história do grupo evidnecia durante o desenvovlivmenot embrionário que, como detemirnava a lei biogenética, recpaitualcva o desenovivlimento das formas ancestrais.. 211-2
  • Segundo Haeckel, Spencer e ele próprio eram contra Weissmann. e estariam mais próximos do próprio darwin. 211 Seguir Weissmann e rejeitar os caracteres adquiridos seria voltar ao misticismo. 212
  • Nos EUA haviam os paleontologos neolamarckistas representaods por Cope e Hyatt.
    • Quando as tendÊncias pareciam aaptativas, lançavam mão das ideias lamarckista para explicar como o hábito poeria dirigir o processo evolutivo. Nessa interpretação, o meio estimularia o organi9smo a acionar mecanismo internos para responder positicvamente, ada´tando-se às mudanças externas. Mo entando, essas concepções lamarckistas não davam conta de explicar as tendÊncia ão adaptativas.
    • Nas circunstâncias em que as variações se caracterizavam por não serem adaptartivas, as expliações dos americanos cominavam a hernaça dos caracteres adquiridos com a ortogenese, que apelava para a existência ed uma tendência interna que rpedispunha o organismo a variar numa detemrinada direção. Assim, o hpabtio desenovlvido porum organimso para engrnetar as alterações ambientais poderia lev-a-lo a uuma especialização crescente, mesmo quando os estimulos exteiores cxwessasem e, nessas circunstÂncias, as caracteríticaspoderiam deixar  de estar relacionadas com a adaptação ao ambiente. Além disso, os efeitos continuados do meio poderiam estimular um ´rgão oou uma partedo ser vivo a desenvolver-se para além de sua utilidade, tornando-se desaptado. Até mesmo a regressão a forma primitivas poderia ocorrer quando condições desfavoráveis começassem a estimular os indvíduos, provando a perda de caracteres avançados. 212-3
  • Na alemanha havia a ortogenese de Eimer contra Weismann. Começa lamarckista mas depois passa a admitir uma força de variação interna inata para qual o meio seria apenas um estímulo. 213
    • Para os adeptos da ortogênse, a prova da natureza intrínseca da força dirigente da evoluçãoe stava no fato de que era possíveestabelecer a lineraide das modificações nos grupos, indpeentnente de ela se mostrarem variações utilitárias ou deletérias. Aliás, a adesão a essa teoria por muitos naturalistas, assegura Bowler xxxxxx, foi motivada justamente pelo fatod e que a ortogênse admitia a prevalêrnfia de caracters nãoa daptartivos, como tambéma linearidade da evolução de cada grupo. A convicção de que o darwiniso havia exagerado a importância da utilidade e d a adaptação oara o processo evolutivo estava s digundino na virada do seculo.
    • É possível concordar com a visão de Mayr xxxxx de que as várias alternativas neolamarckistas, efetivamente, cincrporaram, com maior ou meoner extensão, compoentes final´siticos; em essencia, comprreendiam o processo evoltivo como sendo dirifgo por algm tpo d eforça: o ambiente estimula o indivíduo a mobilizar seus revursosinterioes, danod uma resposta adaptativa, ou o ambiente apenas afiona o mecanimos inerente ao indívudo, e a resposta pode até ser afdaptativa, mas não está condiciona à sua uti9lidade.
    • Essas variantes neolarmckista tinahm em comum a certeza de qeue a seleção antural nao era suficinete, ou era até dispoensável, para explicar as transfomrações da vida e a origem das novas espécies. NO entando, conforme saliente Allen xxxxxxx, todas elas continavam a se caracterizar como teorias especulativas e comçaram a ser vistsas ocmo instafiatória pela geração de jovens biólogos, educados entre 18890 e 1890, convencidos que estavam do que deveria ser detida a "especulação desenfreada" para definir as causas d aevolução e substitui-0la por "provas experimentais". 215
  • Hugo de Vries estudou a transmissão de caracteres via mutacionismo. Seleção natural atuava nessas mutações. Fatores externos ficam em segundo plano fazendo modificações temporárias não herdaveis. Fez sucessoe ntre 1900 e 1910. Compatibilizava com o tempo geológico exigido. Explicava os fósseis. Mantinha a teleologia.
    • Essa fragmentação do evoluciosimo de Darwin, ocorrida na virada do século, a partir da quals urgiram tendência santidariwninstas, correspondeu, em reusmo, a tentativas, por parte de cientistas, de responder aos questionamento s que vinham senod fomrulados por muitos dels, desde a publicadçaõd o Origem, e que see intensificara, em emados dos nos 1880, com a radicaçzaçãod e certas posições, provadas pelos trabalhos de Weismann. 218
  • Ihering deixou clara sua oposição a SN e afinidade a uma força instirnseca substituindo o meio semelhante a orotgenese. Se afastava de Haeckel no campo científico e religioso. 218-21
    • Religioso, infleicniado pelas ques~toes que anscera de sua prórpia prática cient´fica, em que o estuoddas fomras fósseis foi uma das priordades, não faltarama razçõe spara sua identificação com teorias, ocmo a otgenese, que defendiam um peinxípio telelogico no processo evolutivo: havia uma tendencia intenra que presidpunha os orgnaismos a variar em ma certa direção. É provável que tenha recedios ua amior inflência na vertente ealemã. pe.a sua recusa, tal como Eimer, em valoriazar o papel do ambeinte no processo de transformação, No entanot, sua crença rleigiosa pode tê-lo estimulado a combinar suas convicç~eos com as dos palentoloos americanos., Relembre-se que Bowler xxxxx, par auqme vários adetos da orotgenese, em especial paleontologos americnaos, procurava ver a evoução como um desodbramento de um plano divino, Para elels, Havia uma ordem trasncendnetal sobre o aparente caos da natureza, havia pad~roes estabelecidos qwu eindicavam ropóstios mais elevaod do que a mera utilidade, como preconizacva o proincíopio da seleção natural. 221-2
  • R ihering seguiu o pai. 222
  • Goeldi. Anatomia comparada e história filogene´tica inspirada spor Haeckel. Incerto quanto a pontos não especircados de Darwin. 222-3
  • Miranda ribeiro também era recapitulacionista. Lamarckista. 223
  • Huber. Botanioc focado em hereditariedade e variação. Preocupado em distignuir vairações de variedades de plantas. 224-5
    • Criticava a ideia de seleçaio natural, mas tambem tinha dúvidas sobre a ocorrencia da hernaça de caracteres adquiridos. Alinhou´se como uma dessas teorias que questonavam tanto o papel da seleção antural - pelo meons tal como Darwin propos - quanto o lamarckismo como emcanismo capazes d eexplicar o surgimento de novas espécies. 224
  • Síntese
    • No período em que o evolucionimso se fragmentou em vertentes que pretenderam compementar ou memos substituir o darwinismo biológico, não houve, entre os cinetistas que estavama tuando em instituições brasileiras, destacados para a análise, o surgimento de uma tendência que pudesse ser identifcada claramene como neodarinista. As vertentes que esses cientistas adotaramrt inha em comum o fato de que compreendiam o pr4oceso or4^gnaioc de evolução como telelógico, contorlado ema lguma medida por leis boilógica sinterna sao organimos combiadas ou não com a idiea de Deus. O mais dificil para esses cienitstas, que viveram no final do século XIX e no incio d XX, parece ter siod aceitar a inesitÊmca de um palno na natureza.
    • Nessa medida, eram evolucionista,s ma snão darwinistas, ao se recuasrem a ceitar dertmanda socnvicções de Dariwn quer, efetivamente, constituiam onícleo orignial de sua teoria. 227
CONSIDERAÇÕES FINAIS
  • Síntese geral
    • O Museu nacional do Rio de Janeiro, exatamente por ser nacional, pretendia traduzir os anseios da nação moerna. Reestrturado, ainda no Império, sob a condução doentão direto Ladilau Netto, em 1876, passou a contar, desde esse momento, com a revista Archivos, por meio da qual a dfireção tencionava estabelece ruma interlucção equanim no debate cientico internaiocn, revelnaod o quanot o país estav asinotinoza dom os avanços da cenci e se distanciava da imaghem de uma so eidad e xcotgica e culturalmente atrasada até então rpojetada no braisl
    • Vários trabalhso publicados no perodo de Ladislau Netto rataram dos tema smais inquietantes do evolucionsimo darwinista. A idiea de selelção antural aparecer nesses trbalahos, combinada com diferentes ocnvicções cientificas e quadros de valroes, caracterizando o ecletico convivio de diversas interpretações que dominou esse ommento da expansão do evolucionismo darwinista.
    • SOb a orientaçãod e jOÃO Baptista Lacerda, o Museu cresceu em suas atividades experimentais, com instalção de laboratório apra estudos aplicados relacionasdo à saúde, higiene e pragas agrícuolas. Isso georu trabalhos cientifcos, de Bacteiorlogia, por exemplo, tratados na revista aldo a lado com trbalhso voltados à sistwematiaçaõ e classificações de espécimes.
    • Nos archivos desse periodo, as ideia evolucionistas, sobretudo o darinwosmo, dforam meons debtaida.s  aEVIDNEICA MAIS NITIDA PODE SER DETECTADA OS ESTUDOS DE aLIPIO DE mIRANDA rIERIO, ORITENTADOS PELO EVOLUCIONISMO HAECKELINAO; mps trabalhos de Lacerda, o evoluciosmoera pete de uma argumentação circunstancial, em poleimcos estudod e Bacteirologia e Fisiologia, marcaod sperla ciencia positiva de Claude Bernar. idiea evolucionstas foram incoprpoada snos escritos do diretos do Nacional, que procuravam interpetar a transfomração da sociedade e das raças. Tais escritos, contudo, não foram publicaod sna revistas.
    • O museu paulista, surgido com a república e dirifo por Hermann von Ihering, cmobinava objetivos de servir à instruçã pública e d epromover ciência, herdados do império, mas biuscvado o enraizamento local recomendado pelo regime dederativo. Para reforçar ambas as funçõe,s Ihering propos publicar as investigações realizadas pela isntiuição, também como o intuito de suprri a falta de lietratura referente a natureza do Brasil.
    • Em 1895, o museu inico a publicação da revista do musue paulista, cuja ediçãod veria ser anual, nã0 como órgão df einstrução popular, mas de registro da produção cine´tifica no Braisl. Dwe fato, io periodico ocninthaartigos densos que não doeereposndia, de modogeral, a extos de divbulgação cineitica par aum publico não especializaod. As pesquisas publicada,s com temáticas caraxteristcamente evolcios, buscavam abranger grand eparte da faunda braisliera e paulista, o que era compatíve com a ambiçaõd eiHERING de contribuir para uma Flora Brazileinsi de Maritus. A linah editorial experessava uma compreensão teleogica do procesos evolutvo, segundo a quala modificação dos organioms não era vista como resposta as exigenica d eum meio que contumanete se  odifcava, ou as variações casuais, seleiocdas em função da adaptação, mas como deva a existnecia de foças internas aos eres vivos que poderima constitui a revelação de um plano da antureza.
    • O museu paraense, respaldado pel riqueza da borracha na belle epoque amazonica, osb a direçãod e emioloio goeldi e, posteriormente, de Jacques Hunerm,dedicou-se a historia natural da amzonai. Rla comoiHERING, GOELDI Realizou m trabalho abrangente, viasod também a uma obra zoologica de amplitude equivalente a flora d emaritus. Com a publicaçao d euma revista cientif z, o Boetim do musue paraense, Goeldi pretendia realiza ampla dibulgação cientidicoa em cicais naturais, com textos informativos e compilçaioes de obras der autores estrangeiro0s, não só apra especialista,s porynaot,.
    • No bolertyim, durante as duas adminstrações, foram publicados trabalos nortaod speloe volucionsimo. Os trbalahos zoologicos de Goeldi tiveram aarca do ideário de seu mestre, Ernst Haeckel. Já os trbalahos do botanioc Jacques hUBER foram expressão de ma da sverttenste seovlucionas que se constiuiram na virado soe culo com alternativa ao darwinismo. 233-4
  • Após 1890 reotrno da teleologia com o eclipse do dariwismo. 234-5
  • Houve presença de evolucioismo atuante no brasil Não se sustenta a visão de atraso.
  • Intercambio estrutural de ideias e profissionais nos museus.
  • Portugues
    • apesar d emutos dqauels pesquisadors tambpém terem publicado em outras lúingas, é signidicativo obsercvar que as refistas do s musues, meos a smais especializadas, ocmo a do meus epaulisrta e a do naicona, pulicam em portuugueas a miore sparte de seus artigos





















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