Alonso (2002) - Ideias em Movimento

INTRO
  • Geração de 70 já era conhecida em pelos contemporâneos. Romero chama de bando de ideias novas 21
  • Em Paim e Cruz Costa faz-se análises por escolas, com mestres e discípulos. Eram vistos como réplicas da europa. 23
  • Seria uma ilustração brasileira. 23
  •  Intelectuais eram vistos como apartados da politica. 24
  • Cruz e Costa apresenta uma visão de adaptação, conformação ou deformação das ideias européias quando importadas para cá. 24-5
  • Sem análise da ação política, acreditando num movimento puramente filosófico e fazendo escolas a partir da supervalorização dos textos sem contexto. 25
  • Cristaliza-se a impressão das ideias europeias no ar para serem imitadas no Brasil, como difundido por romero. 26
  • Prefere não seguir a abordagem institucional também 27
  • Associações entre classes e ideologias: 27
    • Burguesia urbana - Darwinismo social e Spencerianismo (Graham)
    • Setores médios urbanos - Positivismo (Nschaman)
    • Nova burguesia de São Paulo - Liberalismo democrático, positivismo ilustrado (Bresciani)
    • Classe média - novo liberalismo (Hall)
    • Classe média/Contra-elite - positivismo ortodoxo (Carvalho)
  • Alonso não acredita que os segmentos eram tão homogeneos 28
  • Assim:
    • A suposta autonomia do campo intelectual conduz à separação da geração 1870 em dois objetos de análise. Os intelectuais (Imitadores de idieias importadas ou ciradores de sistemas de pensamento próprios) ficam no dominio da historia das ideias, alocados em grandes correntes. Pressupõe-se que os autroes das obras sistemáticas contemporaneas a crise do Impréio estivessem empenhados em construir uma filosofia ou sociolofia barasileiras. Seriam autores de "obras filosóficas ... [exemplos, inclui azevedo e romero] A outra metade é de estudos sobre o "pensamento político" de agenes que, admite-se, andariam envolvidos em práticas para além de sesu gabinetes. Estes autores de "oras-políticas" são então dividos conforme sua posições político-ideológicas ... Os autores das "obras filosíoficas" e das "obras políticas" não são assim tão facuilmente discerníveis. 29
  • Divórcio do intelectual e político não ocorreu nem na europa ainda 30
  • Mistura de política e intelectualidade é regra não exceção e deve ser iluminada. 30-1
  • Rótulos: "adoção acrítica de seu agentes"
    • Categorias como "Darwinismo", "positivismo", "spencerianismo", "liberalismo" sobreram aprorpiações, redefinições, usos politivos. Isso ´eevidente nas polemicas entre facções: termos como "positivistas laffitistas" e "littreistas", "darwinistas" e "spencerianos", "liberais" e "conservadores" foram criados nas controvérsias. As categorias são contrastivas, experimentos de definição de identidfades. Os termos estão, pois, inscritos num contexto de sentido; são construções tanto históricasd como polítcas. rande parte das gurras doutrinárias dusuta precisamente significados. Como demontra Banister (1988) para o darwinismo, o suso de termiinlogia foutrinária,s mais do que exprimir filiação teíruica, obecede à motivição polemica contra adversários. 32
    • A autoimagem e as explicações dos agentes devem ser o objeto, não o guia de análise. Daí o imperativo de desmitificar as próprias catefgorias, de redefini-las, de modo a "perguntar, não quais indívudos ou grupos eram darwinsitas socias, cmo como o rotulo ele mesmo funcionava nos debates (Bannister, 1988:xi) ... Ler os textos brasileiros cvonfome graus de fidelidade doutrinária a teorias estrangeiras conduz sempre a um diafgnóstico de insuficiência.
    • Nesse tipo de raciocio, os agentes do rocesso são as ideias. Os "intelectuais" são seus meros portadores. Como se as ideias, olembra Ringer, por alguma força lógica ou verdade imanente, fossem capazes de induzir pensamentos e ações dos agentes num determinado sentido. Quando processos de "influência" direta não são facuilmente identificáveis, Ringer continua, geram-se expçiocações em termos de "difusão", "distorciaç~]ao", diluição" das ideias no senso comum. "A fraqueza deste esquema repousa particularmente em seu extremo idelaimso ou intelectualimso. Idieas nunca são totalmente insepráveis de seu enraizamento em instituições, práticas e relações sociais (Ringer, 1992:11) 32-3

  • Sobrevalorização nacional nubla os valores compartilhados no ocidente. Também, colônias não são continuações simples de seus colonizadores 33
  • Correntes intelectuais devem ser vista em conjunto com as correntes políticas, se a speração fizer sentido pra começo de conversa.33-4
  • "Sentido que o contexto social confere a produção intelectual do período" Foco nos agentes, não nas ideias 35
  • Textos como atos de ação política, teorias estrangeria filtradas por critérios políticos de seleção e razões práticas 38-9
  • Repertório: conjunto de maneiras de interpretar e agir sobre o mundo. Caixa de ferramentas a serem selecionadas. Por isso a análise intelectual deve ser conjunta a análise da prática social. 39-40
  • Situação do brasil propiciava a formação de movimentos sociais. 41
  • Comunidade de experiencia 43
  • Uso do repertório europeu para fins políticos. Resignificação 44
  • Reformismo coletivo. 45
  • Seis [cinco?] microgrupos: 47
    • Liberais republicanos
    • Novos liberais
    • Positivistas abolicionistas de Pernambuco
    • Federalistas cientificos de SP
    • Federalistas cientificos de RS
  • Três ondas: 48
    • 1868-1878: autocrítica interna do regime imperial não revolucionária
    • 1878-1888: emergencia do movimento intelectual
    • 1889-1897: reconstrução da história do impéri em termos doutrinários.
  • Considerações metodológicas: n entra no abolicionismo, nos membros do status quo, n entra nas obras literárias e técnicas.

I - SOCIEDADE IMPERIAL
  • "A estrutura de poder d regime, a sociedade hierárquica, a forma monárquica eram um espécie de senso comum da elite, [eram] percebidas como a ordem natural das coisas. Expressavam o espírito do regime, a essência do mood médio de pensar, encarnado nas prática socieias e nas próprias instuições políticas" 52
  • Principios básicos da monarquia no ato adicional de 1841. Contudo era algo muito tácito, como o pardigma não contestado de kuhn. 52
  • Elite se alimentava do repertório europeu. 53
    • O repertório europeu chegava não só por experiência pessoal direta como tambm pelas revistas de divulgação filosófica e literária. A morisdade das comnicações retardava e encarecia a importação de livros. As revistas lhes faziam as vezes. 53 [Principalmente Revue e Quarterly eram filtros e veículos]
  • Refletia em opúsculos e rebuscamento de estilo. Importação da filosofia do liberalismo francês da restauração. 54 Contudo "a elite imoperialesteve continuamente comparando sua situação com a européia e temendo repetir os solavancos da América abaixo do Equador." 55
  • As teorias tinham que se adaptar ao país segundo seus critérios imperiais. 55 "O Segundo Reinado teve esta duopla fonte: a experiência nacional e o repertório político-intelectual europeu. Dosava os valores universais vindos do mundo europeu civilizado e a ealidade nacional a civilizar." Critério seletivo local não revolucionário 56
  • No IHGB surge o projeto de construir uma identidade para o brasil. 58
  • Política, historiagrafia e letras compuham uma carreira unificada. 58
  • Liberal no sentido antiabsolutista. 61 O catolicismo da sociedade respaladavba uma sociedade estratificada divinamente. 64
  • Liberalismo
    • Isto porque o contraponto empírico da nação inventada pelo indianismo era a asuência de uma populaão que a elite imperial quisesse elevar a "povo brasileiro". O liberalimso imperial era herdeiro do iluminismo pombalino, queia cilivzar, qwueria um Estado fote, u povo educado, um sifrágio libre. Mas a outra face do orgulho monárquivo, como representante da civilização européia entre repúblicas caudilhescas, era a convicção da fragilidadfe de suas bases. Seu "empirismo" vinha do conhecimento, que a prórpia carrei política provia (Pang & Seckinger, 1972), de que a ordem imperial mais se insnuava do que se infiltrava no interior. Os percalços em interiorizar o Estado, o limite da sociedad escravocata barravam a competude do projeto civilizador. 65
    • Conservadores e liberais erama cordes qunto aos recusos lefgítimos em cada arena, à discussão cavalheiresca nas câmaras da Corte e à vioência eleitoral no interior. E tambem quanto ao critério de cidadania no Império.: a propriedade 69
    • A plataforma liberal durante todo o seunfgodo reinaldo girou em torno dos pontos de derrota para os consercvadores na Lei de interpretação em 1841: a rerforma eleitoral, a descentralização adminsitrativa, o Senado tyemporário, a reforma do judiciário; a responsabilidade dos minsitros pelos atos do poder moderados, a garantia da sliberdades indivduais. 70
    • [Nota 20] O Partido Conservador jamais pôs por escrito a sua plataforma, sua úiniva expressão coletiva é do momento fundacional, em 1837, quando seus chefes defendem o que se implementará como espinha dorsal do regime a paritr de 1841: a restauração d conhesleho de estado a restrição das ayribuições da assembleia provincial, a centralização política e a prevalencia do poder moderador significxando de fato o aumento do peso das instyiuições vitalícias sobre as temporárias. OP partido Liberal se define desde sua criação pelos itens contrarios. 70-1
  • Partido Conservador mais ligado a corte. Liberal em Minas, SP e RS. Ambos presente no nordeste. 66
  • Conservadores criaram diversos mecanismos burocráticos de se perpetuarem no poder a partir de 1840 Os liberais mantinham seu poder onde eram mais fortes num acordo tácito 67-8
  • Liberalismo não era democrático. 69
  • 1862, Liga progressista, meio que uma ala mais ativa do partido liberal. Adicionando outras pautas mais criticas ao império, porem ainda não revolucionárias. Mas não durou muito 72
  • 1868 Divisão em Partido liberal-radical e novos liberais
  • O Novo Partido Liberal pedia reforma ou revolução, contudo "o vício não estava no arcabouço do regime, uma monarquia constituvional, mas no seu desvirtuamento, na "falsificação do sistema representativo" 73
  • Os liberais radicais compartilhavam o horror a força, mas traziam as novas pautas de federação e abolição. Instituiiram as conferências radicais públicas para divulgarem suas ideias ao público. 74
  • Burocracia estatal altamente firmada em nepotismo e ligações de poder. 76
  • Decadência da economia relacionada a transição da base econômica e da urbanização. Houve aumento do café e atividades industriais e queda da economia escravocrata e dos generos agriculturais de exportação. Mudanças demográficas relacionadas a migrações internas, imigração para as novas regiões e urbanização redistribuindo o poder. 76-7
  • Questão da escravidão era empurrada com a barriga 79
  • 1871, Contudo o gabinete conservador moderado de Rio Branco deu enfase a pauta escravocrata com a lei do ventre livre que permitia uma transição da economia escravocrata, uma "revolução dentro da ordem". Esperavam uma modernização economica. 80-1 Rio Branco também passou leis e controle do trabalh libto, lei de nasturalização, recenseou a população e as terras, desmontou parte do controle saquarema, tentou laicizar as instituições, introduziu o sistema métrico, reforma monetária, modernização infraestrutural e reforma educacional focada em escikas industriais para suprir os profissionais técnicos e professores que o brasil 84-5 Havia os receios relativos a substituição da mão de obra após o fim da escravidão. 86
    • Rio Branco procurara responder à diversidade e às pressões desta "nova sociedade"> O prjeto de modernização conservadora , entretanto, ficou inconcluso. Muitas reformas foram abandonas a meio caminho. O regime nçao compensou o processo de compelioxificaçãosocial com novas formas ded incorporação poilitica; nem de representação das províncias. O sistema político permaneceu restrititvo. ... O minstério seguinte ao de Rio Branco freou abruoptamente o processo de reformas. 93 
  • Até liberais foram contra mexer na escravidão, queriam apenas mexer nas questões burocráticas e administrativas. Havia receio de dar poder aos republicanos. 82
  • Questões imigratórias trouxeram a fúria dos católicos com o ultramontanismo.88-9
  • A parir de 1870 "os prórios agenstes percebiam, as designações liberal e conservador já estavam inaptas para expressar as divergências de opinião"
  • 1870 criava-se o partido republicano. 91
  • Modernizações possibilitaram expansão economica. 92
  • Promessa de civilização do povo não se cumpriu. 94, "Os arquitetos do segundo reinado desapareceram antes de mudar o mundo  à sua moda" 96, mas
    • Novos processo técnicospermitiram a disseminação de tipografias e da impresna, nivelando o acesso a temáticas políticas e culturais, nacionais e estrangeiras, a todos os grupos sociais alfabetizados. Em 1874, instalou-se na Corte uma agência francesa de notícias. Assim, tanto erventos locais, como a seca no ceará, quanto internacionais, como a intaraução da III república na França, ganharam asmplitude nacional e puideram ser acompnahdos dia a dia na imprensa. O barateamentodos custos de edição e a queda da taxa de m,portação de livros avolimarama s publicações disponíveis (Haleweell xx). A abertura de livraria,s editoras e jornais intensificou a circulaçãod a informaçãio, expandino o univero intelectal apara além da elite política. 94

II - ORDEM CONTESTADA
  • Não há motivo para diferenciar o movimento intelectual do movimento político. 97
  • A partir de 1870, com as reformas de Rio Branco, há a fragilização dos saquaremas 97
    • As formas de expressão de opinião se democratizavam: a edição de livros e jornais fora barateada e o acesso à educação supeiro se expandira para além dos limites do estamento senhorial. Ao mesmo tempo, questões antes indiscutíveis, como a escravidãoi e a monarquia, entraram na agenda polítca. Assim, houve uma diatação das possibilidades de manifgestação pública de opiniões, de sor que grupos amrginalizados ou insatifeitos com o arranjo político impoerio adquiriam condições, senão de influir diretamnte nas decições políticvas, ao menos de expressar publicamente seus pontos de vista. 98
  • Analisar unicamente por doutrina, origem social ou escolas não é suficiente. 98
  • A alta sociedade do segundo reinado não era tão homogenea. Ocorria uma mudança de eixo economico do norte para o sul, especialmente nordeste para são paulo. Transição agia como ecótono, multiplicando as classes disputando o poder 99
  • Definição negativa para a geração de 70. "vivenciavam uma comunidade de experiência: a marginalização em relação à dominação saquarema." "microcontextos de experiência social"segmentam os grupos 100
  • Marginalização definida como distância do centro de poder imperial. Dois grupos:
    • No extremo localizavam-se grupos dotados de recursos sociais e econômicos próprios ,advindos de ativdades não controladas pelo estamento imperial, mas sem acesso aonúcleo do sistema poíticvo: os federalistas cinetíficos de São Paulo e do Rio Grande do Sul. Nma posição intermediária estam grupos sociais marginias em relação ao sistema de distribuição de prebendas e de cargos e desvinculados de qualquer atividade economica importante: os positivistas abolicionistas. 100
  • Movimento composto de pessoas desprivilegiadas politica e socialmente. Verve critica aos saquaremas 101
  • A marginalização é relativa. Obviamente ainda eram elite, tinham acesso ao ensino superior e a recursos. 101
  • Eram grupos de amigos. 102
  • Nota 1 sobre biografias: Poucas valem alguma coisa. São congratulatórias em excesso. 103
  • "Marginalização política não corresponde exatamente a marginalização social". 104
Liberais republicanos
  • RJ era o centro do Império. Com todas suas qualidades urbanas em uma nação economicamente rural 105
    • Desta caldo sociopolíticourbanoemergiu o grupo de profissionais liberais que foi se aliar com os liberais radicais de 1869 para compor o Partido Republicano em 1870. Mantinham laços frouxos com grupos econômicos enraizados, sem conexões diretas com o setoragroexpoertador e praticvamente desprovidos de cor provincial. Sem dissociar liberais radicais de republicanos dentre os signatários do Manifesto Republicano ..... [mais da metade era profissional liberal] 106
    • Se o Partido Liberal abrigava desde 1840 'uma coalização de profissionais liberais e donos de terra" - proprietários rurais de Minas, São Paulo e Rio Grande do Sul (Carvalho xxx) -, o perfi social do grupo dissidenrte evidencia que foi a ala associada com as profissões urbanas e com o comércio, quase descinulada do mundo agrário, a que se rebelou dentro do partido Liberal, Os republicanos de 1870 que nãovinham dos quadros do Partido Liberal saíam desse universo de profissionas autônomod da cidade do Rio de Janeiro: jornalistas, médicos e advogados. Não tinham relação direta com a máuuina estatal e não estavam integrados nos partidos imperiais. O número de profissionais de imprensa avulta: ..... 106
  • Saldanha Marinho foi a conexão partidária do Manifesto Republicano e apadrinhou Quintino Bocaiúva e Salvador de Mendonça. 108
  • A republica foi um jornal importante onde figurou o manifesto pela primeira vez. A imprensa era vital para o movimento.
    • A ambiguidade foi a amrca da relação dos liberais republicanos com o regime. De um lado, radicalizaram, ao extrapolarem os limies do protesto político consentido no Império. ... De outro, negociaram semore com o regime. Demandavam mais espaço político e não recusram nunca as ofertas de cargos. 110
  • Novo manifesto em 1880?
  • Sumário
    • Embora este seja o primeiro grupo de fora da elite política a organizar ativiade de protesto contra o istatus quo imperial, e seja também um dos agentes do golpe republicano, sua tuação de meados dos anos 1870 a meados dos anos 1880 foi comparativamente modesta. Seguindo a linha de seus antecessores liberais radicais, definiarame mais pelo combate aos baluiartes conservadores que pela defgesa da república. riticavam as instituições imperaias, mas esperavam pacientemente o ritmo das reformas "melindorsas". 111
    • "A abolição não era o nódulo do problema. Vocalizavam sobretudo um protesto contra a supremacia da política saquarema." 112
Novos Liberais
  • Próximos ao regime. Marginalizados pela estrutura de poder. 112
  • Vida intelectual e política eram muito fortes. Não seguia um sem o outro. Mas não encontravam mais empregos públicos tão facilmente como bacharéis. 113
  • em 78, já muito diferentes defendem o abolicionismo fortemente visando a modernização econômica de Rio Branco. Apresentavam-se como um movimento nacional maior que o próprio partido. 116-7
  • Mantiveram relações com os saquaremas e o império. Mantinham-se na aristocracia. Mas eram radicais e buscavam a abolição de acordo com os movimentos que viam no exterior para resolver a crise do império. Exemplos: Rebouças e Nabuco. 118-9
  • Sua proximidade exprimiu sua prática mais conciliadora que radical. Seguiram um caminho de reforma e persuasão ao invés de revolução 119
Associações positivistas nas faculdades
  • Faculdades não produziam contestadores, pois eram uma continuação do governo. Professores eram políticos acima de tudo. A política que invade a faculdade, especialmente as de direito. 120
  • Reforma educacional não completada levou a formação em excesso de bacharéis sem QI para ingressar na vida pública. Não produzindo uma nova classe de profissionais técnicos vindos de estratos menos relacionados das elites 120-1
  • "Um novo modo de pensar não veio pelo banco escolar, mas pela ambiência intelectual de seu entorno" 121
  • Divisão da escola central em politécnica e militar também buscando aumentar a classe técnica mas ainda sob controle do império. Também sem todo o sucesso que se previou. 122
  • Sobre falta de QI. 123
  • Segundo Alonso, a reforma educacional bem suscedida poderia ter desinflado os Ânimos, pois não haveriam tantos bacharéis em busca de emprego e insatisfeitos com os saquaremas. Como foi nas Faculdades de Medicina. Foi nas outras que o descontatemento veio. 124
    • Havia indivíduos de família socialmente bem enraizadas mas economicamente decadentes e politicamente alijadas no Segundo Reinado. ... Mas havia também os benefíciários da reforma educacional de Rio Branco de 1874, que ascendiam socialmenrt pelo ensino superior. 125
  • Bacharéis sem QI e profissionais técnicos e militares convergiram para a corte entrando no Republicano jornais e associações. 125
Núcleos da corte
  • Estrato médio da sociedade estamental. 126
  • Tinham "origens humildes" 127
  • "A leitura de Comte ajudava a criticar não só o sistema de ensino, mas o próprio regime." 129
  • Mendes e Lemos fundam movimentos abolicionistas de 78 pra frente. Apoivam-se sobre Laffite e Littré. Fundam vários centros de formação e veículos de divukgação positivistas 130-1
  • Na escola militar tambem houve várias atividades politico intelectuais. "tinham raiz cientifica, positivista, mas não guardavam uma fidelidade estrita às orientações dogmáticas de Lemos." Educação intelectual de segunda mão via obras de vulgarização aulas e púsculos além do espi´rito ger\l da época. 132
  • escolas técnicas como viveiro de positivistas e materialistas. 133
  • Sumario na p 133
Nucleos de Recife e SP
  • Sobrevalorização de Barreto por Romero. 133
  • Mitologia contada por Romero raramente questionada. Não era aceita na época. Nem pelos seus supostos membros. 134
  • "A "Escola de Recife" descreve quase exclusicvamente as façanhas do próprio Romero e amplificação dos acanhados feitos de seu "mestre", tobias barreto." 134
  • Belivácqua respalda a escola e todos o seguiram a partir daí. Alonso defende que seus membros sejam vistos pela chave política. 134-5
  • Ligados a caminhada senhorial decadente devido ao deslocamento econômico. Barreto e Romero enquadram-se aqui 135
  • LIga eles também a questão da falta de emprego estatal 136
  • Muita fisiologia 137-8
  • Repertório europeu obtido extra classe ou por professores mais novos. 138
  • Afirma que o impacto de Barreto e Romero foi menor do que parece 139
  • Barreto e Romero não estavam em Recife no final dos 70, foram para a Corte. Como há escola?  "Na verdade, as atividades do grupo são indsitinguíveis de sua movimentação política. Suas publicações eram de cunho positivista, republicano e abolicionstas."140
  • Lista várias associações e periódicos positivistas, republicanos e abolicionistas 140-142
  • Romero tem trajetória atípica ao ir para a Corte. 142
  • O núcleo de Recife está em Falcão e Lemos. 142
  • Esses grupos de Recife e SP sofriam marginalização, dupla política e social. 145
  • Sumário
    • Com o afunilamento das carreriras, cada vezx mais dificieis e incertas, em vez de formarem os profissionais técnicos dos novos tempos, as faculdades criaram um dos grupos de contestasão ao império. Serus egressos foram compor uma mobilização politico-intelecutal de contestação: antimonarquica, antiescravagista, anticacotlica, antiormantica, anitliberal. O repertiorio da politica cintifica, e sobretudo o positivismo, opereou estra trnamustação da frsutação indiivudal com as carreiras na convicção politica de que o regime monarquico contaminado de filhotismo, nao tinha futuro. Forneceu os instrumentos pelso quas a insatisfação com o enisno, com a distribuição de cargos, com a orientação"literaria" da elite, fois endo identificada com causa smais profunsas do "estágio da civilizxação brasileira". O mesmo processo pode ser observado nas duas escolas de direito, na Politécnica e na Esocla Militar. Tranformou a dissonância de status em rebeldia política. 146
Grupos regionais politicamente marginalizados
  • Produziam periodicos cientificos. Dá "A luta" como tipo. Onde eram publicados ensaios cientificos e traduções lidando com as questões políticas em pauta. 147
  • Abominam catolicismo. 148
  • Queriam federalismo e republica segundo a ordem cientifica. Eram mais radicais. 149
  • Tinha federalistas cientificos paulistas e gaúchos. 149
  • Em sp tinha pereira Barreto. Estudou no estrangeiro. Produção intelecutal positivista vasta e doutrinária. Positivista, republicano, abolicionista. 151
  • Várias escolas particulares de ensino. Periodico Provincia de SP movia as pautas cinetificas e progressistas de ensino e sociais para criticar o império. Tbm apresentava doutrinas evolucionistas e positivistas 152-3
  • Partido republicano estruturado de maneira moderna com cehfes eleitos regras e reuniões 153
  • Tbm tinham associações, divulgação, conferencias populares dos ideais "propaganda doutrinária de inspiração cinetifica". Aqui cita a bibliotheca util como se tivesse sido realmente impressa. 153 Cita outros livros em seguida que devem ter sido publicados. 154
  • Provincia de Sp> traduções, evolucionismo e positivismo, anticatolicisimo 154
  • Sumario:
    • Quando da reunificação liberal de 1878, este grupo se incompatibilizou com os liberais radicais, chegando mesmo a comport aliança eleitoral com o Partido Conservador. É que enquanto os liberais demandavam ascender ao gabinete, os paulistas queriam porncipalmente autonoima para gerir seus negócios e implemntar seus projetos. Distantes da sociedade de corte e alijados do centro político, este grupo era como os positivistas abolicionistas, duopamente amrginalizados. A diferença importante é que tinham recursos econômicos próprios, meio ue faltava aos demais grupos, o que lhes dava absoluta independencia, tanto dos partidos quanto da corte de Pedro II. Descobertas as frauqezas do Império, nção tinham razões para ampará-lo em sua queda. .... Centralmente este grupo acusava a inépcia da elite política para gerir a modernização econômica que demandava.
Federalismo gaúcho
  • Federalimso como um passo lógico da crítica ao estado e aos dois partidos, liberal e conservador [por isso começam alinhados aos republicanos] 155
  • "Repertóri da política científica e, em particular, o positivismo, ajudou a fomrular o problema como animoia a ser superada por uma nova forma evolutiva" 158 "federalismo científico ... cuja justificação não vinha do liberalimso da tradição imperial, mas da politica cinetifica" 159
Modalidades de constestadores
  • Fica dewcartado o critério único de intelectualidade para formar grupos. Critério curricular, local e de origem social também não fucnionam. 159-60
  • Dois parametros: posição social e politica em relação ao regime. 160
    • Quanto à posição social, podem ser organizados os grupos, Conforme sua situação vis à vis o núcleo do sistema de distribuição de status e de cargos: a sociedade de corte. Em minha classificação dos grupos do movimento intelectual, tentei demonstrar sua proximidade/ distância em relação a este centro. Tais posições não correspondiam à situaçãoeconômica dos grupos e, não obstante, garantiam ou vedavam seu acesso a posição de rentabilidade econômica, como empregos; e apostos de prestígio social e de poder político. A partir deste ângulo, reconstruí três microcontextos de experiência social. Observei que quase todos os grupos do movimento intelectual da geração de 1870 sofreram uma privação relativa em face dos favores da crte de Pedro II. Assim, a marginalização social nos ajuda a entender a formação da sassociações positivistas sobretudo e explica parcialmente a mobilização dos federalistas científicos. 160
    • Os membros do moviemnto intelectual não compartilhavam uma posição social; sua unidade estava noutra parte. O que alinhava estes microcontextos de experiência era a situação comum de marginalização política. Eram grupos alijados pela dominação saquarema: não oriundos nem dos estamos senhoriais, ancorados na lavoura agroexportadora dos engenhos de açúcar de Pernambuco e  de Bahia, nem das tradicionais plantações de café do Vale do Paraíba. Não vinam, portanto, da base social do Partido Conservador. Também não estabeleceram laços com este partido que tinha a hegemonia na nomeação de postos públicos. 161
    • Este destacamento está expresso nos nomes que adotaram: "novos liberais, igreja positivista, comteanos, científicos, darwinistas, abolicionistas, federalistas". Tais rótulos distinguiasm os pequenos agrupamentos, atendendo assim à necessidade de constituir identidade própria. Os nomes ora expreassavam preferecmais doutrinárias, ora enfatizavam posições políticas. 161
    • Os grupos da geração 1870 que se mobilizaram não estavam preocupados com a constância doutrinária porque não visavam formr escolar nativas de pensamento. Assim, seu interesse por novas teorias pode ser mehir entendi como busca por argumentos e justificativas para expressar seu dissenso e imainar projetos de refomar em temros nvos, distnest dfa maneria e de pensar e das formas de excpressão da tradição imperial. Para tanto, com já veremos, o mocvimetno da geração de 1870 recorreu sobretudo à emeregente ciência da vida socvial. o fenômeno da adoção de novas dfoutrinas na crise do Império pode agora ser redefinido, Estamos diante de m movimento político-intelectual de contestação, formado por grupos sociais díspares em origem social, mas vivendo uma comunidade de experiência: marginalizados pela dominação saquarema. 162
    • As diferenciações entre os grupos e a ausência de uma unidade institucional levarama  bibilogrdfia a segmentar a análise em termos de filiações doutrinárias. mas a lógica das manifestações intelectuais é inteligível aopenas quando as rempomos em sua conjuntura sociopolítica. as referências a movimetnos e doutrinas estrangeiras revelam m significado político. "positivimos, "cientificisimo" "novo liberalimso foram modalidades de c´ritica ao istatus quo saquarema. 163
  • Sociedade que vivia fora do sistema partidário cuja mobilização ocorreu a partir dos liberais radicais. Diferentes gêneros de marginalização. Insastifição com a falta de modernização e perspectiva de carreira e veto do mundo político. Anti-saquarema era o que os unia.

III - Teorias para a reforma
  • A geração de 1870 não foi uma mera duplicadora das correntes européias. por três razões: 165-172
    • Teve interpretações próprias para intervenção no debate político, "denúnic a liberal de sua marginalização política sob o dominio conservador, o combate a "fasificação' do sistema político imperial, a exigÊnci9a de mudanças nas instituições políticas" 167, obras de ideias de moço que inovam mais na forma e nas teses que nos assuntos focadas na crítica política;
    • Unidade de temas e repertório político-intelectual. As posições das correntes eram próximas em seu antagonismo aos saquaremas.
    • Não havia teorias puras para se copiar. Na europa, a política e a intelectualidade não eram separadas. Percebia-se a transição feudal monarquista para a urbana científica. 
      • "Termos como 'positivismo' tinham significados vagos, múltiplos, que apenas se esclarecem quando repostos em seu contexto, Os sentidos das palavras guardavam a ambiguidade das horas de transição, tornando endêmico nos debates o suod e termos aos quais cada contendor atribuía uma conotração própria" 
      • A polissemia no contexto europeu mostra a pouca valia de exigir dos textos brasileiros coetâneos um alinhamento teórico com amtrizes estrangeiras. Os gurpos conestadores nãi extavam mobilizando teorias precisas e integradas. 171-2.
      • As citações e referências a teorias estrangeiras obedecia a propósitos políticos. Eram selecionadas conforme seu potencial para legitimar posições políticas, antes que teóricas. 174
  • Autores mais recorrentes eram voltados para a política com referencias vagas. Difundiam anticlericalismo importante para combater a guinada reacionária católica (ver Syllabus 1864). Aparcem portugueses, franceses, ingleses e alemães 172-4
  • Cita novamente a bibliotheca util 175
  • "Vários títulos da biblioteca positivista foram traduzidos com intuito abolicionista" 175
  • "É a perspectiva política de cr´titica ao status quo imperial que dá o princiopio de seleção de um determinado conjunto de autorese argumentos" 175 Critéio político de seleção 176
  • Repertório como caixa de ferramentas 176
    • O repertório de seu tempo compnuha-se de uma gama de toerias da sociedade, indo desde concepções ultra-reacionárias até os anarquistas, do ponto de vista político, e de teoras espiritualistas até o cinetificismo mais ateísta. Esta gertação não leu aleatóriamente. Na verdade, os autores e terias a que recorreu são atuualizações, digamos assim, das fontes de formação da elite imperial, as linhagens francesa, inglesa e portuguesa. Com um acrescécimo: não vinham legitimar, mas criticar a tradição e as instituições imperais. As opções e predileções intelectuais da geração de 1870 foram orientadas por seu empenho em desestabilizar o mundo saquarema. 176
  • Política científica (Hale, 1989): Teorias de reforma social 176
    • "Política científica" designa a simplificação e conversão das principais descobertas da sociologia nascente em argumentos e princípios de orientação política. O movimento intelectual encontrou aí uma linguagem e um esquema conceitual para se dfiferencia da tradição imperial. 238
    • ... aplicação do saber sociológicoo na condução do governo, através de uma planificação racional das tarefas político-administrativas. 239
  • Visavam produzir explicações para o brasil, não obras universais. 177
  • Geração de 1870 como espelho invertido dos saquaremas, porem segmentada segundo sua marginalização. 178
Liberais republicanos
  • Consideram a monarquia incompatível com a soberania popular. Monarquia como causa da anarquia. Invertem o pensamento frances de Bossuet 180-1
  • Organicismo 182
  • Preocupação com a formação do proletariado. 182
  • Invocam a decadência e a corrupção do governo a partir de uma análise genética e uma anállise funcional das insttiuições. Inverte-se a historiografia saquarema ao valorizar a regência e colocar o segundo reinado como período de crise. Considera-se a monarquia centralizada inadequada para o brasil. Buscavam a república federativa. 182-3
  • Seguiam o liberalismo imperial. Sucbstituir a mão de obra mas deixar para depois a substituição do sistema econômico. Foco na política, não na economia. 185
  • Reforma para evitar revoluções futuras. 187
    • A ambiguidade dos liberais republicanos para com o liberalimos imperial se expressa em seu programa de reformas, que reitera demandas do Partido Liberal: liberdade econômica, religiosa, de ensino, de associação (MR:69). Mesmo a federação é uma exacerbação da velha plataforma descentralizadora dos luzia e vem expressa nos termos da tradição imperial "o regime da federação (...) como sendo o único capaz de manter a comunhão da família brasileira" (MR: 80). A moderação está nos títulos de seus periodicos e artigos, falando em nome do povo e da república, mas pedindo as mudanças no ritmo do imério: como "revolução moral". 187
  • Radicalização não era totalmente desconsiderada. Quebraram os limites ao se digirem ao povo por meio de conferências e jornais 187
  • Repíblica como meio de inclusão das massas. 188
Novos liberais
  • Rebouças 1881 > Charles Darwin e a escravidão no Brasil, Boletim da Associação central emancipadora. 188
  • Rui Barbosa fez traduções. 188
  • Invocam decadência 189
  • No Abolicionismo de Nabuco combina-se "referências cristãs, estratégias argumentativas de moviemntos políticos recetes, teorias da história" para comopor uma teoria antiescravagista. 189
  • Certa apropriação cientificista. Elogia Agassiz, Humboldt e Darwin. Metáforas biológicas, escravidão como doença a ser curada ou mal a ser amputado. 191
  • Simpatizou com o modelo anti-romantico de Mommsen abandonando o modelo do IHGB. "Em vez de priveligar os eventos políticos da trajetória nacional, Nabuco foi investigar a evolução econômica brasileira" 192
  • Traz Oliveira Martins da escola portuguesa. 193
  • Problemas estruturais resultantes da colonização 194
    • Ao contrário dos liberais republicanos, o fator explicativocentral é economico. O legado colonial teria confo0rmado um sistema de produção: unidades territorias semi-autônomas, grande prorpiedade monocultora, trabalho escravo. A conjugação entre um sistema de capitanias e a geração de mão-de-obra por meio de tráfico de africanos da metropole teriam sido as bases para a concnetraçã fundiára e a escravidão a colonia, 194
    • A forma da colonização é o fato esplicativao para a incompletude da nação. Teria impedido a formação do Estado-Nação ao negar-lhe seu elemento decisdivo: opovo. Decisões da metropole teriam congigurado a população como mescla d elivres desqualificados e escravos. 194
  • Nabuco faz um incorporação seletiva de Martins ao deixar de fora a justificativa para a escravização. 195
    • A aceitação de uma hierarquia racial é ponto comum entre a tradição imperial e a política científica. A diferença crucial é que esta desigualdade não se apresenta mais, para a geração 1870, como justificativa para a hierarquia política e para a marginalização social. Nabuco disrtingue o pesa da "raça" dos efeitos da instituição da escravidão, com um modus operantis próprio. O sistema escravisa nacional, à diferença dos Estados Univods, teria reproduzido o escravo em cativeiro, com a consequência de que "os vícios do sangue africano acabara de entrar na circulação geral do país" (OA: 105). O impacto da "raça" seria ele mesmo efeito das instituições escravistas.
    • A miscigenação é lida em clave positiva. À "prevenção de cor" norte americana, Nabuco contrapõe uma espéci de democracia racial brasileira - argumento reelaborado mais tartde por Gilberto Freite: "Nós não somos um povo exclusivamente branco, e nção devemos portanto admitir essa maldição da cor; pelo contrário devemos tudo fazr por esquecê-la" (OA: 38). A "extensão ilimitada de cruzamentos sociais" teria evitado a emersãode um "ódio recípocro" e impedido a fixação de hierarquias rígias: "não há, assim, entre nós, castas sociais perpétuas, não há memso divisão fixa de classes" (OA: 126). Ressalta, desta maneira, como consequências ositivas da colonização as possibilidades de mobilidade social e a convivência pacífica entre diferentes pvos: a guerra étnica, como a do Haiti, ficava afastada. 195
  • Escravidão como retardante econômico 197
  • Nabuco é racialista 198 mas não determinista racial nota 13
  • Defendem um estado não interventor na economia. 200
  • Renan é estruturante para Nabuco 201
  • Queria expurgar a escravidão e universalizar a cidadania civil por meio de reformas da monarquia, não rupturas com ela. 202-4
Positivistas abolicionistas
  • Abolicionistas radicais. 207
  • "Lemos se esforçou inicialmente por dar tons positivistas mais estritos à identidade do grupo. De um lado, institucionalizando o mocimento em uma "sociedade", depois "centro" e, finalmente, "igreja" positivista. De outro, criando um panteão de heróis nacionais e de reformistas brasileiros inspirados ou aparentados com o positivismo." 207
  • Comte, Littré e Laffite. Conhecimento enciclopédico e teorias evolucionistas de Bainville, Gall e Lamarck. Laffite é o principal. 208
  • Laffite 1884 > Cours sur l'histoire géneérale des sciences na Revue Occindentalle
  • Positivismo inseparavel do abolicionismo. Tanto que lemos rompe com Lafitte. 210-1
  • Apelavam para uma questão moral da apropriação do trabalho escravo que misturava senhor e escravo. 211
  • Lemos mobiliza Comte para fazer uma tese abolicionista. 213
  • Reorganização da sociedade e adaptação aos padrões urbanos e rurais. 214
  • Resgatavam o indianismo e definiam o brasil com tres raças. 218
  • Falcão: fazia combate a teorias raciais como indagação metafísica especulativa. A teoria lamarckiana reafirmava a unidade do genero humano.

  •  Mas ainda tinha grupos étnicos hierarquizados. 218.
  • Miscigenação como alternatica ao branqueamento por imigração europeia. 219
  • incorporação econômico e moral à sociedade. 220
  • Leis sociológicas e históricas. 221
  • Barreto e Romero:
    • De uma parte, mais assemelhados em situação social com os positivistas abolicionistas de Pernambuco, construíram como eles ma inrterpretação do Brasil focalizando o processo de formação da nação. Por extensão, chegaram a uma leitura assemelhada da escravidão, como "questão social". De outra, sua forma de abordagem da política e suas propostas de reforma os põe muirto próximo dos liberais republicanos. 221
  • Volatilidade teórica. 221
  • Seguiam a norma geracional. Defendiam a república mas eram tão moderados quanto liberais republicanos. Temiam o socialismo e buscavam a "criação de uma elite ilustrada para implementar as reformas". 222
Federalistas científicos
  • Tese Comteana para o estado. Espírito de conservação e leis imutáveis. Segmentação da sociedade pela divisão social do trabalho. Sociedade moderna distinta economicamente, estruturada pela competição e pelo mercado. 224
  • Sales tinha uma teoria biologizante trazendo Malthus e Darwin. A sociedade expurgaria os menos aptos e o estado não deveria interferi. 224-5 De novo em 232.
  • Manter a unidade social 225
  • Littré era o modelo. Havia rompido com Comte. Aceitava as teses científicas do Cours, mas não pela política-doutrinária do Systéme. 225-6
  • Tendência mundial rumo à república 226
  • Stuart Mill e as liberdades individuais. 228
    • O mesmo raciocínio era aplicado à economia. O controle social do mercado por uma "diitadura positiva", como defendiam os positivistas abolicionistas, era interiramente rechaçado por Sales. Cedia lugar a uma compbinação de teorias herdeiras ou avizinhadas do positivismo, mas que recusaram seus corolários políticos. 228
  • Geração de 1870 portuguesa como mediadora entre as teses de política científica e a realidade colonial brasileira. 229. Ex Teóphilo Braga.
  • Sales não chegou a uma excplicação genética. Privelegiava a função e adaptação do governo à sociedade. Ponto de partida era a formação do estado nacional a partir de 1808, não a colonização. 230
    • O grande mal não estaria na forma da colonização, nem no tipo de colonizador, mas nas instiuições inadequadas, mantidas por lideranças políticas incapazes. 231
    • A decadência não seria, pois, resultado da exaustão de uma formação sócio-histórica, mas consequencia de um conjunto de decisões políticas que tinham consolidado uma forma "artificial" de governo, a monarquia; uma elite pol´tiica inepta; e cristalizado o Estado como locus de práticas patrimonialistas. O termo decadência mantinha o sentido spenceriano de invlução, de movimento correlato contrário à lei de evolução (PR: 371). Não guardava, pois, o significado de desintefgração de uma formação social que Nabuco emprestara de Oliveira Martins e Mommsen. 232
  • Sales criticava a centralização e a falsificação do estado pela supremacia do poder moderador e ausencia da opinião publica. 234
  • Defendia o estado laico. 235
  • A visão da escravidão era muito próxima dos liberais republicanos. Escravidão seria multiplicadora de males sociais e morais. Sales não era determinista climático, mas sociológico. Defendiam a imigração. 235-6
Repertório político intelectual da contestação
  • Repertório composto pela política científica. 238 Fornecia meios de mudança controlada 239
  • Teoria evolucionária da história. Estágios civilizatórios. Teleologia 238-9.
  • Aceleração do tempo e obsolescencia do status quo. 239
  • Gerçação de 1870 portuguesa
    • ajudou a particularizar o diagnístico ocidental, focalizando o processo de colonização. Foi por esta lente que a geração de 1870 reviu a história brasileira. Através dela chegou-lhe ... a decadência. 240
  • Visão histórico-genético com enfase na herança e na colonização como causa primeira dos problemas do brasil. 240
  • Política cientifica forneceu uma escala evolutiva opara comparar as sociedades. 240
  • Assim
    • O movimento intelecutal, portanto, incorporou seletivamente termos, conceitos e as macroexplicações do repert´proip da politica cinetifica conforme preenchiam três de suas necessidades. Primeiro, subsidiassem a interpretação da conjuntura sociopolítica, respodnendo aos dilesma esturutrais (particularmente às prolemáticas do trabalho e da representação política) expostos no debate público a partir da cisão da elite imperial. Segundo, exprimissem as insatisfações e os anseios políticos dos difertentes tipos de marginalizzados polítios que compunham o movimento e apontassem uma direção para as reformas. Terceiro, concedessem armas de combate aos pornípios justificadores dos bloqueios políticos e sociais que a sociedade estamental lhes impnha, bem cmoo recursos de legitimação de suas reivindicações por reformas. ... A seleção obedeceu uma regra nacional. Não estamosd diante d eum quadro de importação aleaória de ideias a serem adaptadas a um contexto inteiramente diverso, É, ao contrariom, na estrutura de oportunidades política snacional que está o princípio orgasnizador da apropriação de teorias. 241
    • A produção intelectual da geração 1870 compõe, todavia, modalidades de crítica e de projetos de reforma, variáveis conforme o fgrau de marginalização dos gurpos em relação às instituições aos bens e ao s privilpégios da ordem saquarema. E não conforme a adesão a doutrinas estranfgeiras. Bem ao contrário. Os criterios de seleçãod e argumentos no repertório da política cine´tifica nãio residiam na consistência teórica da combinação de autores e teorias e, sim, na sua relevância para "clarificar" a conjuntura brasileira e evidenciar novas linhas de ação política. 245
  • Reelaboração da identidade nacional. Deslegitimação da tradição saquarema. Inclusive na literatura naturalista anti indianista e anti romantica. 242 Resgate da história brasileira apagada pelos saquaremas. Valorização da regência e movimentos anti imperiais. 243
  • Assim:
    • A partir da incorporação da política científicae da resignificação da tradição imperial o movimento intelecutla compôs uma explicação e uma c´ritica ao modus operantis da sociedade brasileira. Esses dois conjuntos de recvursos intelectuais ajudaram o movimento a desmontar os esquemas de justificação que os saquaremas tinham construído para suas  itnstituições. O movimento da geração 1870 rechaçou a justificação do regime políticopelo direito divino do monarca. No mesmo sentiod, negou a "desigualdade natural" entre gurpos socviais e étnicos como base legítima da hierarquia social e da restriç~qo da política a uma estamenot - os cidadãos proprietários. Contestou a religião de estado como fator de paz social e denunciou a inépcia do sistema de ension em criar uma opinião publica. A ineficácia do sistemarepresentativo era atribuída ao caráter da elite. não do povo. Apontou os fundamentos socioeconômicos e as instituições saquaremas como herança colonial e obstáculos ao desenvo.ivmento do país. As práticas clientilistas alimentada spela lógica estamental, a patronagem no preenchimento dos cargos públicos, estariam na base da impossibilidade de uma burocracia autônoma em relação aos partidos e aos estamentos senhoriais que foi, por sua vez, vista por todos os grupos como causa da inoperância do aparelho de Estado e do estreitamento da carreira pública. 244
  • A divisão em correntes ideológico científicas e a separação entre vida política e intelectual nublam a dimensão política dos grupos como opositores ao império. Característico por seu reformismo, demanda por mudanças mas ainda em continuidade. 245
Sentido da contestação e A caminho da nova sociedade
  • Condenaram o belicismo saquarema em favor de um americanismo pacifista. 247
  • Queriam descentralização politico-administrativo, tributária e expansão do liberalismo economico e reformas das instituições políticas. Federalismo. Universalização dos direitos civis. Secularização das instituições. Convergência na dilatação da cidadania civil. Mas com muitas diferenças na questão do sufrágio e da abolição 247-50
  • Ensino. Educação ampla para a economia e a política. Acreditavam que o estado deveria ter papel na educação básica. 251-2
  • Novos liberais e positivistas abolicionistas queria  uma reforma social, enquanto Dederalistas científiocs e liberais republicanos uma reforma política. 257
IV - CRÍTICA E MOBILIZAÇÃO
  • Dois fatores permitem entender as manifestações aparentemente aleatórias quando se atenta às suas conexões políticas: 
    • Os custos de organização: meios parainstitucionais de propaganda em jornais, associações e conferências.
    • Ausência de unidade programática: Definidos pela crítica ao status quo. Unidos mais por esse ponto do que por características compartilhadas. República era uma bandeira comum. 264-5
  • Assim
    • As manifestações dos grupos contestadores foram fluidas e suas organizações, voláteis. A sobreposição de pautas convivia com dissensos insuperáveis,. A confluência entre os grupos, por isso, foi sempre contingente, conforme o tema. Mas há sim uma lógica nesses vaievéns. Ela apenas não reside em escolas intelectuais, onde os intérpretes a buscaram. Está na política. 268.
  • Reforma educacional bem quista mas realizada apenas parcialmente. 270-1 Acabou não alterando o perfil dos cursos, mas permitiu a matricula de mulheres no curso de medicina e a laicização do ensino. 274
    • Os pontos de consenso entre os grupos contestadores eram a laicização do ensino; a moralização do sisrema de ingresso e de aprovações de alunos; a reforma dos currúclos; a aberturas de carreiras técnicas ... 272
  • Reforma eleitoral. A ala liberal radical queria sufrágio geral. 272-3 Acabou mantendo o critério de propriedade de terras. 275
  • Reforma do trabalho. Gradual, reformista, cuidadosa e lenta. 273-4 Estacionária. 275
  • Nova imprensa. Inovações de produção a partir de 1870. 276-8
    • Essa nova imprensa chacoalhou o debate sobre as reformas. Com um corpo de redatores marginalizados emr elação às instituições imperiais, tornou-se uma alternativa de visibilidade e um espaço de independencia politica somada À orientação do repertório cientifico do fim do ´seculo deu aa esses jornais um caráter inovador. 
    • Eram "de opinião", de porte médio, diários, de venda avusa, fgrande circulação e vocação popular, com preços acessíveis. Esta nova imprnesa gerou um universo mais complexo tanto de informações quanto de opiniões, um novo clima político-cultural. A introdução do télegrafo em 1874 permitiu uma maior ciruculação de informações entre as prórpias provincias e instucionalizou a csessão de notícias internacionais. ... 279
    • Em colunas paralelas, ernfileiravam-se resenhas sobre io realismo literário português; traduções de romances naturalistas; ensaios e polêmicas sobre novas teorias científicas, como o dfarwinismo; e discussões sobre os ícones da II Republica francesa 280
  • Personagens políticos ou seus vieses políticos recebiam mais atenção nas citações. 280
  • Muitos jornais pequenos de curta duração. Parecidos com panfletos. 281
  • Outro modo de divulgação eram as associações, como o IHGB.
    • As formas de organização dos contestadores eram, em contraste, associativas. Reuniram indivíduos de statusi social diferenciado, agrupados confome sua adesão a certos valores ou projetos. Essas associações se organizam em recintos abertos, de acesso livre. Formavam-se ao sabor dos temas do dia. Assim, conforme as mudanças na agenda política, algumas desapareciam para dar lugar a outras. Eram voláteis, durando pouco mais que meses, com composição também variáveil, ganhando e perdendo membros contiuamente. É que eram quase sempre os memso indivíduos dando corpo a variadas associações: as sociedades abolicionistas, "científicas", literárias, republicanas são quase sobreopstas. 282
  • Eram "centros de aglutinação não partidária de discussdao das questões nacionais." 282
  • Associações atraíam holofotes. 283
  • Repertório do século XVIII-XIX. Conferenciomania no mundo todo 284 e em um contexto cultural maior 285
  • Iberismo vs indianismo 288 "a raiz ibérica era a chave de conexão entre a nação nova e o prolongamento da civilização européia. 289
  • Construção de seu próprio canone para a historiografia nacional. Valorização de Tiradentes e da Inconfidência , Abdicação de Pedro I e festejo do periodo regencial. 290-2
  • Americanismo, EUA como civilização moderna. 294
  • Sentimento anticatólico e antigoverno. 294-5
  • Divulgação da crítica aos saquaremas de maneira popular pois a opinião publica era sinonimo de eleitorado. 296
    • Os grupos contestadores explodiram tanto simólica quanto empiramente os limites estamentais da política imperial. Reinvnetaram o próprio significado da palavra "povo". A nocva defnição de opinião pública ultrapassava o círculo e proprietários e se dilatava para designar o conjunto da população adulta, não representada pelas instituições políticas imperiais: os trabalhadores urbanos de baixa renda; os empregados do comércio; os profissionais lierais, como professores e jornalistas; os estudantes; mulheres, os analfabertos, os escravos. Enfim, os indívdios não filiados aos partidos imperiais, não compreendidos nas formas estamentais do Império, os que ficavam descobertos pela oprórpia definição legal de cidadania. Os margasnializados pela sociedade estamental e pals instiuições políticas do Segundo Reinado. 297
  • Grupos partilhavam experiência que aproximava muitos segmentos. 297-8
    • O conjunto de práticas dos grupos contestadores aponta uma ruptura com o modo tradicional de fazer política no Império. Suas formas de associação e de mobilização estavam em contraste com as formas estamentais do Império em dois sentidos. Expandiram as prática spolíticas legítimas para além do parlamento edas associações aristocráticas do Império, crando o próprio espaço no qual se expressavam. De um lado, adensaram o proto-espaço público. De outro, convidaram os infracidadão do Império a fazer uso desta vida pública incipiente. Ao se dirigirem a individiuos, passando ao largo de seu estatuto legal, livres ou escravos, homens e mulheres, de sua diade, jovens e velhos, de sua condição social, proprietáris e empregados, o moivemnto da geração de 1870 fez a primeira experiencia brasileira de politica de massas.
    • Ainda que essas massas fossem bem exiguas, romperam com a politica aristrocratica do antigo regime. Quwebraram o padrão hierárquico da polític como reunião de chefges de unidades socioeconomicas completas, abrindo a arena politica. Dissolveram, assim, os limites da comunidade política definida pelos parâmetros estamentais. E, ao fazê-lo, destruíram as bases simbólicas do regime. 301
  • Nutriam políticas educacionais. 299
  • Havia repressão por parte do estado 307 As eleições seguiram sendo manipuladas 309
  • Entre 84 e 85 houveram movimentos mais articulados em torno das reformas. 309 Porém eram muito segmentadas e acabaram se dissolvendo entre os grupos durante a república. 327
  • Várias pautas foram parcialmente atendidas ao longo do tempo, mas nenhuma fidedignamente ao espi´ritio de 1870. 325
  • Assim:
    • Procurei mostrar como a parttyilha de uma experiencia de marginalização polítifa, o bloqueio de aspirações individuais de carreira e de um reprtorio oplitioc intelectual discrepante da tradição imperila confgormam modalideade de critica as instituições, valores e modos de agir do status quo imperrial e praticas politicas de contestação. O movimento tem, pois, dupla face: a um só tempo intelectual e político. 324
O SENTIDO DO REFORMISMO
  • Eliismo científico era característico da politica cientifica mundial da década de 1870. 331
  • Assim
    • O moviemnto intelecutal não pode, pois ser explicado pela simples redução a origem social de seus membros ou como expressão politica de novos grupos sociais - Luz 1994 Hall 1976 Love 1970. Este angulo faz perder de vista a estratificação interna ao por´prio movimento, que não se ocmpos apenas de "novas classes", mas tambémd e grupos socialmente decadentes. Além disso, não há relação automática entre consituiçãode novos grupos e mobilização politico0intelectual.
    • ...
    • O omivmento não recorreu ao repert´rio intelectual europeu visando a construção de teorias em emio a um debate intelectual abstrato. Componentes desse repertório foram assimilados criteriosamente, conforme sua capacidade de elucidar a conjuntura brasileira e oferecer armas para a luta política. 332
  • Controle cinetifioc da politica. 334
  • "Ideias europeias, artificiais e desajustadas em relação ao patrimonialismo brasileiro" 337-8
    • O interesse do movimento intelectual da geração de 1870 pelo repertório estrangeiro ganha, assim, um único sentido, o de "ornato discursivo". A formulação do problema como adaptação de "um sistema de evolução" europeu conclui pelo alheamento dos "intelectuais" em relação à realidade nacional, por seu desajuste. Nesta lógica, as ideias estão sempre fora de lugar. .. Os membros do movimento intelectual desenvolveram interpretações críticas acerca dos principais problema sbrasileiros e buscaram insturmentos para intervir politicamente. Trata-se d eum pensamento erngajado, que analisou e contestou o status quo monarquico 337
  • Diferente da historiografia tradicional o movimento intelecutal logrou acumulação intelectual. 338
    • Tratar somente de "correntes de ideias" de longa duração, no níverl da sesturura,s faz desaparecer a cvonjuntura polítca, os agnetes em luta, os movimentos que sustentaram e ,, com eles, o sentido das obras que escreveram, Foi esse nível intermediário que rtocurei estabelecer. As doutrinas estrangeiras não explicam as ações dos grupos: é antes o contexto de experiencia dos agentes que dá sentido ao recuros a certos argumentos do repertorio disponivel. 340
  • Assim
    • ... há um ganho analítico se abandonarmos  apergunta sobre o sucesso ou o fracasso de um processo de adaptação de ideiaas estrangeiras a realidade nacional em favoer de outra questão: por que o movimento intelecutal recorreu a determinados elemntos do reprtorio estrangeiro e da tradicição nacionaL? Minha resposta e que as razões foram politicas. Osagentes mobilizaram intencionalmente a politica cinetifica e resignifixcaram a rradição nacional para exprimir seu dissenso com a ordem imperial. Neste sentiod, não foram as ideias que buscaram um lugar, foi o luigar que requisitou, demarcou e exlicou as ideias. 339 
  • Alonso ressalta a fortuna crítica de 1870 que retornaria depois: as três raças de freire, a herança colonial negativa em Buarque, centralidade da escravidão em Prado Jr. e a inépcia das elites e reformas pelo alto em Vianna. 340-1
  • "não 'ideias' em si mesmas, mas sua consubstanciação em prática" 341


NACHMAN 1977 https://read.dukeupress.edu/hahr/article/57/1/1/149885/Positivism-Modernization-and-the-Middle-Class-in
SWINDLER 1986 https://www.academia.edu/6961490/Culture_in_Action_Symbols_and_Strategies
BANNISTER 1988 Social Darwinism
BRESCIANI 1993 Liberalismo e positivismo 1870-1900 https://www.revistas.usp.br/revusp/article/view/25973/27704
ALONSO 1996 positivismo https://bibanpocs.emnuvens.com.br/revista/article/view/180/171
CID https://docplayer.com.br/24671517-Miranda-azevedo-e-a-selecao-artificial-no-brasil-do-seculo-xix.html

































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