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Translation Studies - Saldanha, O'Brien

SALDANHA, O'BRIAN. 2013. RESEARCH METHODOLOGIES IN TRANSLATION STUDIES. ROUTLEDGE. Similar ao The Map de Williams e Chesterman, pois introduz a pesquisa no campo, porém é muito mais aprofundado. INTRODUÇÃO Chesterman models: Comparative models : Regras de transição entre duas línguas, contrastes ou produtos universais de tradução. Process models : Representam uma mudança de estado entre um intervalo de tempo e permite o estudo de tomada de decisões. Causal models : Levam em conta a cognição do tradutor (seu conhecimento, atitude, habilidades e assim por diante), o evento de tradução (briefing, pagamento, data de entrega) e fatores sócio-culturais (ideologia, tradição, audiência). Marco (2009) models:  1) Textual-descriptivist; 2) cognitive; 3) culturalist; 4) sociological. Saldanha & O'Brien models: Product-oriented methodologies : Correspondem aos modelos comparativos. Process-oriented methodologies : Correspondem aos modelos pr...

Translation Studies - Williams, Chesterman

WILLIAMS & CHESTERMAN. 2002. THE MAP. ST. JEROME PUBLISHING. Livro introdutório sobre o campo. Apresenta o básico dos translation studies (TS) e dá muito foco a metodologia de pesquisa, incluindo escrita e apresentação. Tipos de análise textual: Source text analysis : Análise do texto fonte e os problemas de tradução que ele pode gerar. Comparison of translations and their source texts : Comparação textual entre a fonte suas traduções.  In all these cases, your aim would be to discover patterns of correspondence between the texts. In other words. you would be interested in possible regularities of the translator's behaviour, and maybe also in the general principles that seem to determine how certain things get translated under certain conditions. (p. 7 ) Ver: SHUTTLEWORTH & COWIE 1997, LEUVEN-ZWART 1989, 1990. Comparison of translations and non-translated texts : Usada para ver se textos traduzidos são diferentes de textos nativos da língua. ...

Leydesdorff & Milojevic

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Leydesdorff & Milojevic (2012) Neste texto foi publicado preliminarmente em 2012 e atualmente está presente na International Encyclopedia of the Social & Behavioral Sciences (2 ed.) , de 2015, seção Science and Technology Studies, subseção Perspectives on Science and Technology; Alguns pontos trazidos pelos autores parecem entrar em conflito com Sengupta (1992); Os autores partem com a definição de Hess (1997) que define este campo como o "estudo quantitativo da ciência, comunicação científica e política científica" e já trazem o uso do SCI, criado por Garfield, e logo abraçado pela comunidade científica; Em 1978 foi publicado o livro Toward a Metric of Science , escrito por Merton, entre outros. Os autores e durante os anos 60 e 70 o autor cita os diversos artigos de Price e sua contribuição na fundamentação teórica da bibliometria; Segundo os autores, a partir dos anos 80 a sociologia da ciência se voltou para a micro-análise e, devido a isso, a an...

Sengupta

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Sengupta (1992) Neste artigo Sengupta definirá os termos Bibliometria, Informetria, Cientometria e Librametria de acordo com seu levantamento bibliográfico; Sengupta afimar que os quatro termos podem ser, e são na prática, encarados como sinônimos e intercambiáveis entre si, porém é possível delimitá-los; BIBLIOMETRIA : Segundo Sengupta, este termo foi cunhado por Pritchard em 1969, mas técnicas bibliométricas ja haviam sido usadas e discutidas anteriormente sem um nome específico ou sob a alcunha de "bibliografia estatística", como denominado por Hulme e se referia a quantificação do crescimento do conhecimento científico e, por conseguinte, o crescimento da sociedade moderna. Ele também menciona a breve nota de Wittig (1978) sobre a bibliografia estatística; É mencionada a contribuição metodológica pioneira de Gross & Gross (1927), em seu artigo voltado para administração da coleção de bibliotecas; O autor dá a definição de vários autores para este t...

Gingras, Capítulo 4

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Gingras (2016) A avaliação da pesquisa Gingras inicia descrevendo as três principais fontes de dados bibliométricos: Web of Science, Scopus e Google Scholar. As duas primeiras são pagas e possuem alto nível de sistematização e confiabilidade enquanto a última é gratuita mas altamente manipulável por não necessitar de uma revisão por pares para os artigos cadastrados; O autor chega a dizer que o acesso fácil e sem críticas ao Google Scholar foi um dos fatores responsáveis pela proliferação de índices avaliativos mal construídos, o que o autor chama de "anarquia avaliativa"; Gingras destaca os aspectos mercadológicos das bases de dados, uma vez que até 2005, com a entrada do Scopus no mercado, o SCI havia mantido relativamente o mesmo número de cobertura de revistas desde sua criação; Gingras ressalta alguns pontos importantes como levar em conta a especificidade de cada campo, lembrar que os bancos de dados não catalogam todas as revistas que existem e qu...

Gingras, Capítulo 3

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Gingras (2016) A multiplicação das avaliações Gingras afirma que os processos avaliativos não são novos, mas que na verdade remontam ao processo de institucionalização da ciência, a partir do século XVII. Segundo ele, as publicações, demandas, currículos, verbas, promoções, departamentos, programas e universidades já são avaliados a muito tempo; Gingras narra brevemente as transformações dos artigos científicos, antes publicado em revistas generalistas, estes passaram a se concentrar cada vez mais em revistas especializadas. O autor afirma que até o início do século XX, não havia grande critério avaliativo para se aceitar uma publicação além da avaliação dos editores e/ou de um especialista no tema, Gingras ainda informa que as taxas de rejeição eram bem baixas. O autor diz que a avaliação por pares também é usada para analisar as demandas por verbas. A partir da institucionalização da ciência surgiram agências governamentais dedicadas ao controle dos recursos para p...

Gingras, Capítulo 2

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Gingras (2016) O que a bibliometria nos ensina sobre a dinâmica das ciências Gingras informa que até o surgimento do Scopus, em 2004, pela Elsevier, o SCI da ISI era o único Índex científico disponível. Acredito que hoje poderíamos contar o Scielo e o Google Scholar. Além disso, o livro está um pouco desatualizado, pois afirma que o SCI ainda faz parte da Thomsom Reuters sendo que ele foi vendido em 2016 para a Clarivative Analytics; O livro possui um problema de tradução na página 41, onde o tradutor coloca o termo "diploma" no lugar de "patente". Suponho que isso seja um erro confundido do original francês e não do inglês; Respondendo sobre a limitação de adição de autores no SCI impresso, Eugene Garfield disse que o Índex tinha a finalidade principal de ser um banco de dados bibliográfico e não um indicador de desempenho de cientistas. Gingras aponta que Garfield estava consciente dos custos necessários para mudar a formatação e adicionar mais ...